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De pernas bem abertas: flexibilidade ajuda na hora do sexo?

A sexóloga Tâmara Dias fala com a coluna Pouca Vergonha sobre o desempenho sexual de pessoas mais flexíveis

atualizado

Inspira, expira, contrai e alonga. A flexibilidade é extremamente útil no que diz respeito a executar posições sexuais, pois permite que o parceiro tenha liberdade para explorar até aquelas mais desafiadoras. 

“Não é um fator limitante não tê-la, mas ajuda muito. Contudo, não necessariamente aumenta ou diminui a possibilidade de sentir e dar prazer”, explica a sexóloga Tâmara Dias. Segundo ela, para algumas posições é preciso abrir bastante as pernas ou até fazer algumas “piruetas”. “Quanto mais próximo de você o parceiro estiver, mais as pernas ficam esticadas”, conta. 

Além do sexo

Um músculo mais flexível tem, consequentemente, potencial para se tornar um músculo mais forte. A construção de fibras musculares fortes, por sua vez, pode impulsionar o metabolismo e o nível de aptidão. A flexibilidade conquistada por meio de alongamentos ajuda ainda nas atividades diárias, facilitando movimentos básicos e reduzindo o risco de lesões.

O alongamento também pode melhorar a circulação e aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos, garantindo assim maior proteção contra uma série de problemas, como doenças cardiovasculares e renais, diabetes, entre outros.

Na prática isso realmente interfere?

De acordo com a sexóloga, na hora do sexo o que vale mesmo é a sintonia do casal, a cumplicidade, a consensualidade e a entrega ao momento. “Às vezes ficamos presos a performances, mas a verdade é que, na maioria dos casos, o que nos faz ter mais prazer e chegar ao orgasmo é o conforto do lugar, estímulos com mesma frequência e intensidade da fricção. Aliás, o sexo é 10% imaginação e 90% fricção. Se ficarmos fixados a formas, esquecemos de sentir.” 






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