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O arrependimento de Valdemar no embate entre Bolsonaro e Moraes

Valdemar está arrependido de ter cedido a Jair Bolsonaro e questionado as urnas eletrônicas em ação movida no Tribunal Superior Eleitoral

atualizado 19/01/2023 14:32

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto declara oposição do PL ao governo do presidente eleito Lula durante coletiva de imprnesa. Ele fala em microfone, gesticulando e com painel atrás nas cores verde e amarelo - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto está arrependido de ter cedido a Bolsonaro e questionado as urnas eletrônicas. A ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gerou multa de R$ 22,9 milhões e fez o dirigente entrar no foco de Alexandre de Moraes.

A aliados Valdemar se mostrou arrependido de ter ingressado com a ação no TSE não apenas pelo aspecto financeiro. O dirigente garante que nunca apoiaria uma ruptura institucional, ao contrário do que a ação possa ter sugerido.

A representação, diz, foi muito mais para atender ao pedido de Bolsonaro do que qualquer outra coisa. Por essa ótica, uma iniciativa pró-golpe, se fosse o caso, jamais teria sido direcionada justamente ao Judiciário.

Em 2021, o dirigente orientou o partido a ir contra o voto impresso, na PEC levada ao plenário da Câmara pela bolsonarista Bia Kicis.

“Quanto ao voto impresso, não podemos reclamar. O Bolsonaro foi eleito presidente por ela. Junto com mais de 53 deputados federais. Como reclamar da urna eletrônica? O voto impresso ia só trazer prejuízo para o Brasil”, afirmou Valdemar em vídeo publicado em 2021, antes da filiação de Bolsonaro ao partido.

Bolsonaro e Valdemar
Valdemar e Bolsonaro na cerimônia de filiação ao PL

 

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