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Oposição aponta “prova cabal” de voto de Sergio Moro em Dino

Muito além do abraço e da troca de sorrisos: circula na oposição a “prova cabal” de que Sergio Moro votou a favor de Flávio Dino para o STF

atualizado

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CLAUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
ministro da Justiça, Flavio Dino, recebe os cumprimentos do senador, Sérgio Moro (União Brasil-PR), antes das perguntas da sabatina no senado federal ccj 1.jpg
1 de 1 ministro da Justiça, Flavio Dino, recebe os cumprimentos do senador, Sérgio Moro (União Brasil-PR), antes das perguntas da sabatina no senado federal ccj 1.jpg - Foto: CLAUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Não foi apenas um abraço e uma troca de sorrisos. Circula na oposição a chamada “prova cabal” de que o senador Sergio Moro apoiou Flávio Dino na votação secreta que chancelou a ida do ministro de Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Trata-se de uma planilha que indica os dez senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que manifestaram abertamente o voto contrário a Dino, seja por meio da imprensa ou via redes sociais.

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São eles: Marcos Rogério, Marcio Bittar, Marcos do Val, Plínio Valério, Alessandro Vieira, Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho, Magno Malta, Esperidião Amin, e Mecias de Jesus.

“Flávio Dino teve exatos dez votos contrários na CCJ. Portanto, nenhum outro senador, além dos citados acima, tentou barrar a ida do indicado de Lula para o STF”, afirmou o empresário Guilherme Kilter (Novo), autor da planilha que tem rodado os gabinetes do Congresso Nacional.

Essa, segundo a oposição, seria a prova cabal de que Sergio Moro, que não revelou seu voto, apoiou Flávio Dino no STF. Nesta quinta-feira (14/12), o ex-juiz da Lava Jato tentou justificar sua opção pelo sigilo. Citou Lula, o PCC, o PL, mas não conseguiu convencer a web.

Bolsonaro externa decepção com Moro

Em reunião com aliados nesta quinta-feira (14/12), Jair Bolsonaro externou decepção em relação a Sergio Moro. O ex-presidente disse que o senador sepultou sua carreira política ao querer “salvar a própria pele”.

Moro é alvo de processos nas esferas eleitoral e criminal que podem culminar com a cassação de seu mandato. E, por conta disso, teria feito um gesto à cúpula do STF.

Antes de Lula indicar Dino para o Supremo, Moro já havia procurado mais da metade dos ministros, incluindo Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, para discutir seus imbróglios judiciais.

Bolsonaro fez, ainda, um prognóstico pessimista para o ex-juiz da Lava Jato. Avaliou que o aceno a Flávio Dino em nada o ajudará a se livrar das acusações a que responde no Judiciário.

Nas redes sociais, deputados de oposição como Gustavo Gayer relembraram vídeo de 2020 no qual Bolsonaro afirma que Moro, “além de traíra é mentiroso”.

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