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Articulação para vetar ex-GSI na CPI soa como confissão de culpa

Convocação do ex-ministro-chefe do GSI de Lula foi rejeitada após articulação governista; Anderson Torres e Mauro Cid vão ter que depor

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
presidente Lula ao lado do Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias
1 de 1 presidente Lula ao lado do Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

A articulação governista para impedir o depoimento do general Gonçalves Dias na CPI do 8 de Janeiro soa como confissão de culpa. A convocação do ex-chefe do GSI de Lula foi rejeitada em votação ocorrida nesta terça-feira (13/6). O resultado da votação, porém, deixa no ar a sensação de que o governo tem algo a esconder.

Dias comandava o GSI no dia das invasões das sedes dos Três Poderes. E, cobrado até mesmo por aliados do presidente, pediu exoneração do cargo antes que fosse posto para fora.

Antes disso, para agravar a situação, adulterou documentos enviados ao Congresso, para ocultar que foi alertado com antecedência pela Abin sobre as invasões.

A convocação dos bolsonaristas Anderson Torres e Mauro Cid e a benevolência em relação a Dias mostram eficiência de parlamentares da base na blindagem ao governo. Mas escancaram para a sociedade que a CPI, composta em sua maioria por aliados de Lula, terá alvos seletivos.

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