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Randolfe defende articulação do governo e diz que derrota foi “fato fortuito”

Líder do governo no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues terá reunião para articulação política do governo nesta terça-feira

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Governo Randolfe Rodrigues - Metrópoles
1 de 1 Governo Randolfe Rodrigues - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu, nesta segunda (8/5), a articulação política do Planalto. Isso acontece após uma semana difícil para a base governista na Câmara dos Deputados, com críticas veladas aos ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais.

“O que aconteceu semana passada foi ‘fato fortuito’. Na questão do PL das Fake News tinham outros interesses, além do governo, para pautar e debater o tema, havia outra agenda colocada. [Das big techs?] Sim…Sobre a questão do saneamento, havia divergência na base do governo e desinformação sobre o decreto”, avalia Randolfe Rodrigues, em conversa com o Metrópoles.

Para afinar a articulação do governo, Alexandre Padilha convocou, para às 14h desta terça-feira (9/5), uma reunião de lideranças no Palácio do Planalto. Além de Randolfe e do ministro-chefe da SRI, participarão: José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, e Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado.

Derrota

Na última quarta-feira (3/5), uma parte do decreto de Lula responsável por adequar regras para contratos de saneamento foi derrubada na Câmara dos Deputados, carecendo apenas de análise no Senado. Antes disso, a base governista, a contragosto, foi obrigada a retirar de pauta o PL das Fake News, diante da de uma iminente derrota no plenário.

Enquanto as dificuldades do PL das Fake News caem em questões ideológicas, a aprovação do PDL contra o decreto do saneamento foi articulada enquanto um recado de partidos do centrão, e também de alguns da base, cobrando a articulação do governo pela liberação de emendas e cargos travados na Casa Civil. Nesta segunda, Lula chegou a cobrar de partidos com ministérios mais fidelidade nas votações.

“Já que a matéria veio para o Senado, vamos analisar com mais comedimento. Vamos ouvir os líderes antes da apreciação, há um combinado sobre isso. O ministro Rui Costa e o ministro Jader Filho estão à disposição para reunião. Nossa pretensão é fazer uma agenda de conversas com líderes de partidos de governo e oposição sobre o decreto, para esclarecer antes de ter qualquer deliberação”, comentou Randolfe.

Sem mudanças

O líder do governo ainda negou qualquer especulação sobre mudanças na equipe responsável pela articulação política. O senador garante que tanto Padilha quanto Zé Guimarães, Rui Costa e Jaques Wagner são nomes de “extrema confiança” do presidente Lula. Quando o PDL do saneamento passou, foram feitas reclamações sobre a Casa Civil.

Na ocasião, Fernando Monteiro confirmou que ficou acertado que em menos de dois dias a equipe da Casa Civil iria se reunir para debater ponto a ponto quais seriam os termos vitais, no sentido de manter o projeto fora da pauta. O autor do PDL disse não ter recebido resposta de Rui Costa, a despeito da procura. “O silêncio vota mais alto, diz que o governo não queria acordo ou conversar, queria apenas ganhar tempo”, reclamou.

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