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Gil do Vigor: “Imaginava como seria um filme sobre a minha história”

Em cinco episódios, Gil na Califórnia mostra a mudança do economista, que conquistou a fama no BBB, para realizar o sonho de estudar fora

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Reprodução/Instagram
Gil do Vigor
1 de 1 Gil do Vigor - Foto: Reprodução/Instagram

A série documental Gil na Califórnia chegou ao Globoplay nesta sexta-feira (10/12). Em cinco episódios, o ex-BBB21 mostra a mudança em sua vida após conquistara fama no reality show.

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Ainda no Brasil, parte da equipe acompanhou Gilberto nos preparativos de sua partida, e foi buscar um pouco de seu passado em Pernambuco. Na terra natal do economista, foram captados depoimentos de pessoas próximas, como familiares, professores e amigos, que ajudaram a contar a história de Gil do Vigor antes de ser conhecido pelo público. Quando Gil chegou aos Estados Unidos – onde foi gravada a maior parte do conteúdo –, uma produtora local o esperava para dar início aos registros desta nova fase. Durante as três semanas que precederam o início das aulas do PhD, os profissionais estiveram junto do ex-BBB, acompanhando sua instalação no país, os passeios e descobertas, a conexão com brasileiros, estrangeiros e americanos que encontrou.

Em seus primeiros dias na Califórnia, Gilberto esteve em cidades como São Francisco, Napa Valley, Sacramento, Sonoma, Benicia e Davis (onde mora). Nos passeios turísticos, Gil fez mais do que simplesmente visitar os lugares. Ele também encontrou, em cada canto conexões com sua identidade, que o fizeram refletir sobre sua jornada até ali. Pelo caminho, descobriu, por exemplo, a história do movimento gay na Califórnia.

Além de desbravar destinos emblemáticos da Califórnia – desde o bairro de Castro, em São Francisco, até as vinícolas de Napa Valley – ao longo dos episódios, o documentário mostra que Gil se vê cercado por novos sentimentos que a distância de casa traz. A adaptação ao país e ao idioma também pesam em determinados momentos. Por isso, o medo e a insegurança o acompanham nessa nova fase, mas a ajuda de amigos, a fé e o foco no objetivo de estudar se mostram essenciais para a continuidade de seu maior sonho de vida: conquistar o título de PhD em Economia.

Algum dia imaginou ter um documentário sobre sua vida? 
Naqueles meus sonhos, planos e nas minhas loucuras, eu sonhei, sim. Mas acho que nunca acreditei realmente que fosse acontecer. Eu me permitia sonhar e acreditar e, dentro desses meus sonhos e crenças, eu imaginava como seria ter um filme ou documentário contando um pouco da minha história. É muito doido, é aquele tipo de coisa que a gente sonha, pensa e imagina. Mas, quando a gente volta para “o mundo real”, a gente fala: ‘isso não vai acontecer nunca’.

Como foi ser acompanhado pela equipe?
A equipe foi maravilhosa, a gente virou uma família realmente. Foi uma experiência muito incrível, bem parecida com o Big Brother porque tem uma câmera sempre, e diferente porque não estava gravando sempre. Quando eles começavam a gravar, eu sabia que eles estariam comigo o tempo todo ali com a câmera e o microfone ligados. De alguma forma, por incrível que pareça, matava um pouquinho da saudade do programa.

Você acha que, no doc, o público vai conhecer um Gil diferente daquele do BBB? Teremos a oportunidade de ver o Gil da matemática?
Acho que vão ver um Gil um pouquinho diferente, mas também um Gil da cachorrada, do regozijo. Eu quero muito que vejam o Gil da matemática também.

Você agora inicia uma nova fase da sua vida. O que vai mudar daqui para frente?
Vai mudar muita coisa e eu acho que já estou conseguindo sentir a mudança. Eu acho que já estou conseguindo respeitar mais o espaço do outro, entender um pouco mais da cultura, entender o valor do meu país, da minha comida, do meu povo. Isso não tem preço. Automaticamente, entender o valor da segurança, do respeito. Eu acho que tudo tem os seus prós e contras. Agora, eu sou um acadêmico, estou lendo aqui e estudando inglês. O idioma progrediu muito também. Daqui para frente é um Gil que vai abrir a mente a novas oportunidades, novas culturas, novas pessoas. Eu não gostava de julgar, mas acabava julgando. Acho que a gente tem esse impulso de julgar à primeira vista, mas a gente tem que aprender a fazer isso cada vez menos, porque não temos direito de julgar ninguém. Está sendo um aprendizado muito grande viver essa nova fase. Espero que as pessoas gostem. A minha mensagem para todo mundo é: a gente só consegue viver uma vez. Então, fazer essa uma vez valer a pena é muito importante. Eu quero muito fazer valer a pena.

 

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