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“SXSW aponta para um futuro melhor”, avalia CEO da Brivia

Em entrevista exclusiva, executivo da smartech traz impressões sobre o evento de inovação

atualizado

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Marcio Coelho
1 de 1 Marcio Coelho - Foto: Divulgação

As discussões trazidas pela SXSW apontam para um futuro melhor para todos. E mais: há uma grande mobilização global para que isso ocorra. Essas são as impressões de Marcio Coelho, CEO da Brivia, que integrou comitiva da smartech no evento, promovido nos últimos dias em Austin, no Texas.

Em entrevista exclusiva, o executivo conta o que conferiu durante as atividades do SXSW, um dos maiores encontros mundiais de inovação. Confira:

Qual a principal impressão que a SXSW te deixou?

A grande lição que fica, vendo as discussões do evento e pensando para os próximos anos, é que temos um futuro melhor pela frente – e uma grande mobilização global para que isso aconteça. Embora tenhamos momentos desafiadores de falta de consciência, há uma percepção do que necessitamos – e estamos caminhando rumo a uma direção melhor. Aquele caos de coisas e possibilidades está se organizando, como num roadmap de evolução. E isso traz conforto para quem precisa planejar uma empresa, uma organização. Há uma mudança de comportamento e de expectativa das pessoas – e isso é o alimento mais importante para nosso trabalho.

Como isso se desdobra no cotidiano?

Estamos de certa forma em linha com o que o mundo está vendo nesses termos de comportamento. Agora, lançamos um posicionamento que diz que, no fim das contas, nossa grande virtude é ser um elemento vivo, parte dessa transformação que busca ser uma versão melhor de si mesmo a cada dia – e é algo que percebemos da humanidade, da sociedade e das empresas de forma geral. Não é possível segurar o movimento da evolução. Então, temos de navegar nisso e ser este ser que evolui junto, que aperfeiçoa. E com a SXSW, pudemos beber da fonte de muitas reflexões que só fortalecem e reforçam esse raciocínio e o novo momento que estamos vivendo com a Brivia.

O tema ESG esteve muito presente na programação deste ano. O que você captou sobre essas reflexões?

Há uma evolução desse conceito, de como o propósito e a conexão com as pessoas significam para as empresas. Isso tem uma repercussão poderosa nas companhias, levando a melhores resultados, maior engajamento do público e maior competitividade. E também há maior pressão da opinião pública, uma mobilização para essa discussão. Então, temos um movimento maior de adesão, de engajamento com essas reflexões. Tudo isso se retroalimenta e traz um olhar positivo para o futuro do mundo e da humanidade.

No campo da tecnologia, o que o SXSW trouxe de inovações?

Tem uma série de novidades que, às vezes, podem não fazer sentido quando vistas isoladamente. Mas em uma das palestras que vi, houve um raciocínio de organização muito simples da chamada Web 3.0, que trouxe para a perspectiva de infraestrutura o blockchain, trazendo layers de aplicação, o metaverso, as NFTs, a tokenização como um elemento de valor. Isso tende a evoluir rapidamente para um modelo distribuído, de controle coletivo – e isso é muito poderoso enquanto princípio, inclusive, de convivência humana. A Web 3.0 engloba todos esses elementos como drives de tecnologia e evolução, que vão dar muito espaço para coisas que faremos nos próximos meses e anos.

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