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Percival de Souza explica como agem quadrilhas especializadas em roubo

Comentarista de segurança no Cidade Alerta (Record TV) possui 50 anos de atuação na área criminal

atualizado

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Percival de Souza (Reprodução: Instagram)
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O caso do roubo milionário ao apartamento de Carlinhos Maia ganhou um novo episódio nesta terça-feira (7/6), quando a Polícia Civil prendeu em Campina Grande, na Paraíba, três pessoas suspeitas de participarem do crime. As investigações seguem de modo intensivo e podem revelar a qualquer momento outros integrantes dessa grande quadrilha especializada em roubo e furto a residências de luxo.

A coluna LeoDias conversou com Percival de Souza, comentarista de segurança no Cidade Alerta (Record TV) com 50 anos de atuação na área criminal, para analisar ações nesse tipo de crime. Ele esclarece que, de um modo geral, esses bandidos são conectados com receptadores do exterior. Para o “sucesso” da execução, eles fazem um minucioso levantamento antes de fornecer uma descrição detalhada de todas as joias a fim de garantir uma venda fora do país.

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“Essa venda pode ser feita em países da Europa, Ásia e também na Colômbia, e tem uma explicação fácil. Um roubo desse tipo exige bastante investimento, como no caso do Carlinhos Maia, ter um apartamento com um hotel ao lado, eles ficam observando o interior do apartamento desse edifício para escolher uma data propícia para a invasão. Isso requer uma logística muito grande, um investimento forte”, explica Percival, com quatro prêmios Esso de jornalismo no currículo.

“Com essa oferta feita antecipadamente, os receptadores se interessam, fazem o investimento, chegam até a financiar uma parte da operação. Os ladrões, por sua vez, tem uma receptação garantida, no caso do Carlinhos Maia, por exemplo, eles efetuaram o furto no interior do apartamento e fugiram para Pernambuco, onde acabaram capturados, mas eles não deixaram pistas”, ressalta.

Mais da prisão do caso Carlinhos Maia

Com os presos, foram apreendidos equipamentos utilizados no crime, como ferramentas, celulares, luvas, lanterna e uma escada retrátil. As joias e o relógio, avaliados em cerca de R$ 5 milhões, ainda não foram recuperados.

As investigações ainda continuam. A Polícia Civil tenta descobrir se o crime foi encomendado. Após as prisões, Carlinhos Maia disse ter “medo das surpresas que possam vir”.

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