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Mister Jam nega acusação de agressão e estupro a Francinne: “Ridículo”

Fábio Almeida, mais conhecido como Mr Jam, disse ainda que a cantora frequentava casas de swing e que a acusação deu prejuízo de R$ 200 mil

atualizado

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Mr Jam Francinne
1 de 1 Mr Jam Francinne - Foto: Reprodução

Depois de a Coluna Leo Dias relatar, em primeira mão, que o produtor musical Fábio Almeida, mais conhecido como Mister Jam, foi processado pela ex-mulher, a cantora Francinne, por violência doméstica, ameaças e estupro de vulnerável, o músico veio a público se defender de todas as acusações e dar a sua versão sobre o caso. Nesta segunda-feira (19/10), uma medida protetiva contra Jam foi instaurada e, agora, ele não pode ultrapassar o limite de 300 metros de distância de Francinne e da família dela. Em conversa com a coluna, Fábio disse que fez de tudo para que a artista tivesse sucesso na carreira e negou ter feito qualquer tipo de agressão.

“Fui produtor e empresário desta cantora por cinco anos. Fiz o possível e o impossível para que a carreira dela deslanchasse. Foram parcerias com nomes de sucesso, contrato com uma grande gravadora, mas, infelizmente, nem tudo depende de mim. Tem gente que tem estrela, outras não. Durante todo esse tempo, talvez por conveniência, ela se envolveu comigo e ludibriou minha família com palavras doces. Na pandemia, pediu que a desligasse da grande gravadora para tentar um esquema independente e, logo após conhecer toda a equipe da distribuidora, tornou-se uma outra pessoa. Ficou agressiva, egocêntrica e revelando um caráter que me chocou por vários dias, antes do dia em que me expulsou de casa”, desabafou.

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Além de ter testemunhado sobre agressões físicas, Francinne relatou para a polícia que teria sido vítima de um abuso sexual e que o autor seria o seu ex mais um amigo. Jam rebateu esta acusão e afirmou que a cantora gostava de praticar sexo grupal. “Jamais pensaria em estuprar a minha própria esposa, isso é ridículo. Isso é completamente ridículo. Até porque nós mantínhamos relações sexuais constantemente”, disse.

“Ela frequentava comigo casas de swing e tinha relação com estranhos, por vontade própria. Então, me acusar de estupro, neste sentido, não faz muito sentido. É perceptível que se ela tem fantasias e interesses em terceiros, me acusar é algo extremamente desleal. Além disso, no próprio boletim de ocorrência, se prestarem atenção, ela diz que um terceiro afirma: ‘Está inconsciente’. Eu vou embora. Isso significa respeito e jamais um estupro”, contou.

Fábio, ironicamente, é quem assina a produção de Lábios de Navalha, da cantora Wanessa Camargo, canção que fala sobre violência doméstica e o feminicídio. Questionado se a filha de Zezé di Camargo havia rompido o contrato musical, ele disse que a história é bem diferente. Segundo o produtor, ele mesmo quem pediu um afastamento temporário. “Eu quem pedi para a Wanessa um tempo para colocarmos tudo em pratos limpos, mas meu respeito e carinho por ela ninguém consegue destruir. Muito me estranha essa movimentação, suja e manipuladora, ter acontecido justo na semana de lançamento do álbum da Wanessa. Acredito, com certeza absoluta, que essa pessoa quis prejudicar o lançamento da colega de forma nefasta e roubar atenções só para ela. E isso, ao meu ver, não tem nada com sororidade, muito pelo contrário. Qualquer acusação, por mais mentirosa que fosse, me faria sair de cena de um projeto para preservar pessoas que gosto e respeito. Esta exposição mentirosa me gerou prejuízos financeiros. Isso será cobrado dela e dos coadjuvantes no momento oportuno”, respondeu.

Jam disse que é preciso entender a diferença entre um homem ciumento e um homem agressivo. “Uma coisa é você sentir ciúmes da pessoa que está numa relação com você. Outra, é você ser um agressor, abusador de mulheres. Isso é muito diferente”, pontuou. Segundo o produtor, após a primeira discussão do casal, ele saiu de casa por pedido de Francinne e ficou sem ver a sua cachorra por um bom tempo. “Ela me colocou para fora de casa e eu respeitei. Fui sumariamente separado da minha cachorra, que era como uma filha para mim. Além disso, meus pertences pessoais, móveis, eletrodomésticos e objetos de trabalho estão ainda lá e não me deixam buscar”, revelou.

Questionado sobre os processos que sua ex companheiro instaurou contra ele, o músico negou ter ciência de tais atos e afirma que quem será processada em breve é a cantora de Atura ou Surta. “Não estou respondendo a nenhum processo deste caso. Ela apenas juntou algumas mensagens que trocamos, de cabeça quente, em uma discussão juvenil, por ciúmes. A verdade prevalecerá. Quem deve responder por descumprimento de um contrato neste caso é a artista. Não apenas quebrou o contrato que tinha com a Massiva Music, mas nos causou um prejuízo estimado em R$ 200 mil”, completou.

Mister Jam fez questão de frisar que as as acusações são mentirosas. “Estou muito tranquilo em relação a isso, minha vida segue normal, sigo trabalhando. A Francinne foi uma grande decepção, mas já é uma página virada em minha vida. Eu não tenho mais interesse algum em vê-la, nem mesmo manter contato com uma pessoa que me causou tanto mal. Dessa justiça, Deus se encarregará. Seguiremos trabalhando futuramente com artistas sérios, que querem um comprometimento profissional e não que inventam situações para ganhar promoção nas redes sociais. A parte jurídica está em ótimas mãos com meus advogados e vou simplesmente continuar trabalhando”, disse.

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