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Divulgação/Bulldog Podcast
Pocah resolveu deixar a mágoa de lado e disse que voltou a torcer para Linn da Quebrada vencer o Big Brother Brasil 22. Durante sua participação no podcast Bulldog Show, apresentado por Tuka Carvalho e Samyra Ponce, a cantora explicou a polêmica que envolve as duas.
“Eu tenho um carinho pela Lina há muito tempo. Gosto dela de graça, adoro ela. Eu não queria ser uma decepção pra Linn, jamais. Quando anunciaram ela, eu fiquei louca, comentei em todas as redes sociais que estava torcendo por ela e meus fãs compram todas as brigas por mim. Eu posso estar certa, errada, que eles vão passar esse pano pra mim. Quando eles viram que eu tava torcendo por ela, começaram a mandar os prints da época que ela não torcia por mim”, iniciou Pocah.

A cantora deixou a casa mais vigiada do Brasil no 12º Paredão. Após ser indicada pelo ator Douglas Silva, Lina teve 77% dos votos na disputa contra Eliezer e Gustavo Reprodução/ Instagram

Linn foi criada pela tia até os 12 anos e cresceu dentro da religião Testemunhas de Jeová. Quando começou a entender mais sobre sua sexualidade, no entanto, foi expulsa da congregação Reprodução/ Instagram

Depois de todo o preconceito e das dificuldades que enfrentou ao se identificar como travesti, descobriu na música e na atuação a forma de se expressar Reprodução/ Instagram

Em 2014, aos 23 anos, foi diagnosticada com câncer nos testículos. Precisou fazer quimioterapia por vários anos, perdeu os cabelos e mudou a forma como pensava em relação ao mundo Reprodução/ Instagram

A cantora deixou a casa mais vigiada do Brasil no 12º Paredão. Após ser indicada pelo ator Douglas Silva, Lina teve 77% dos votos na disputa contra Eliezer e Gustavo Reprodução/ Instagram

Ainda enquanto lutava contra a enfermidade, Linn lançou suas primeiras músicas autorais. Foi ovacionada pelo público e embarcou em turnê nacional Reprodução/ Instagram

Pouco antes de vencer a luta contra o câncer, estreou nos cinemas o filme documentário Meu Corpo é Político. Tempos depois, já curada da doença, protagonizou o longa Bixa Travesty. Desde então, a carreira de Linn continuou em ascensão Reprodução/ Instagram

A atriz atuou em série na TV Globo, recebeu prêmios e é apresentadora do programa TransMissão, que discute pautas de gênero, raça e sexo Reprodução/ Instagram

Em janeiro de 2022, a cantora dividiu nas redes sociais outra conquista: a inclusão do nome Lina Pereira dos Santos em sua documentação Reprodução/ Instagram

Com mais de 2 milhão de seguidores nas redes sociais, Linn foi umas das participantes convidadas da 22ª edição do reality show Big Brother Brasil. A passagem de Lina pelo programa, no entanto, reacendeu debate sobre transfobia nas redes. Isso porque em apenas cinco dias, Linn foi vítima de comentários preconceituosos e transfobia dentro da casa Reprodução/ Instagram

A cantora e ex-BBB soube de alguns comentários negativos sobre ela, publicados por Lina nas redes sociais enquanto Pocah estava confinada no reality, em 2021. Após isso, disse que não iria apoiar Lina e chegou até a expor uma mensagem enviada pela sister. No entanto, ela afirmou que voltou atrás da decisão e que não costuma guardar mágoas.
“Não sou uma pessoa rancorosa, mas por um momento vou sentir uma dor, alguma coisa vai me machucar. Mas perdoo, sou trouxa. Na hora em que li as coisas, eu fiquei muito chateada, muito triste. Aí, no calor do momento, falei que não iria torcer por alguém que não torcia por mim. Sabe quando você tá chateada e você vai lá e vomita aquilo que você tá sentindo. Eu fiquei chateada, mas gosto tanto dela e não quis levar adiante nada”, disse a cantora.
Pocah ainda disse que se Lina ganhar o programa, será um feito histórico. Para a cantora, o BBB é o retrato da vida e, consequentemente, das causas sociais. “Acho que seria histórico uma mulher trans ganhar o programa. Podem falar que o programa não é de causas sociais, mas pra mim o BBB é o retrato da vida. Eu que vivi lá dentro, sei. Muitas coisas lá dentro ensinam a gente aqui fora. Pelo menos pra mim, me ensina a ver as coisas de formas diferentes. Por exemplo, da nossa edição teve pauta de racismo, na (edição) anterior, teve de machismo. Então, acho sim que se a Lina ganhasse esse programa, ia ser histórico. Muita gente ali vai fazer muita grana aqui fora com publicidade, tem carreira com música e como influenciador, mas se a Lina ganhasse seria um babado, um tapão na cara da sociedade, eu ia amar”, complementou Pocah.
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