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Hospital acoplado de Samambaia já está 60% concluído, diz Paco Britto

De acordo com vice-governador do DF, a passarela para interligar a nova unidade com o HRSam começa a ser construída nesta segunda (3/5)

atualizado

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Renato Alves / GDF
Paco e Ibaneis
1 de 1 Paco e Ibaneis - Foto: Renato Alves / GDF

O vice-governador Paco Britto (Avante) afirmou, neste domingo (2/5), que as obras do hospital acoplado de Samambaia estão 60% prontas e devem ser concluídas e entregues em até 30 dias. A declaração ocorreu durante uma visita à nova unidade, que será um anexo do hospital existente na cidade.

De acordo com Paco, a equipe de profissionais iniciará, nesta segunda-feira (3/5), a instalação da passarela que vai ligar o HrSam à unidade acoplada e continuar o acabamento interno. As obras começaram no início do mês de abril.

Os recursos para a construção vieram da iniciativa privada e foram arrecadado por meio do comitê Todos Contra o Covid, coordenado pelo vice-governador.

A nova unidade hospitalar será permanente, mesmo após a fase mais crítica da pandemia, e terá cerca de 1,5 mil metros quadrados de área construída. Serão 98 leitos de enfermaria e mais quatro de isolamento, totalizando 102 leitos, segundo informou Paco Britto.

A construção é feita no sistema modular e mais da metade dos 62 módulos já está em fase de acabamento interno, recebendo gesso, pintura, instalação elétrica e piso vinílico.

“Ter a ajuda de empresários neste momento é muito importante e mostra que todos estão enxergando as dificuldades e a necessidade de união neste momento”, afirmou o vice-governador.

“O governador Ibaneis nunca se furtou de suas responsabilidade e temos trabalhado, diuturnamente, para garantir a vida da população e também a dos empresários, que fazem a economia girar. Não está sendo fácil, mas a cada conquista, como esta, do acoplado em Samambaia, nos fortalecemos”, emendou.

Recursos privados

Sem uso de recursos do Governo do Distrito federal (GDF), a ampliação do HRSam é realizada por meio de recursos vindo exclusivamente de doações. A maior parte saiu do comitê Todos Contra Covid, o qual arrecadou o montante de mais de R$ 7 milhões, e outros R$ 3 milhões vieram do Instituto BRB (Banco de Brasília).

A ampliação do HRSam é toda realizada pelo formato modular, técnica mais rápida do que a convencional. Para se ter ideia, enquanto uma construção normal levaria mais de 6 meses para ficar pronta, a modular não passa de 45 dias.

“Este é o grande diferencial deste tipo de construção. Não adiantaria construir um hospital nos moldes antigos da engenharia, pois quando ficasse pronto, não atenderia de imediato a população. O sistema modular garante isso, a agilidade em momentos como este, que o maior foco é salvar vidas e garantir atendimento à população”, explicou o engenheiro responsável pela obra – tocada pela empresa Brasil ao Cubo –, Bruno Bertan.

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