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Vaginas estampam máscaras de proteção lançadas por museu britânico

As peças desenvolvidas pelo Vagina Museum estão à venda em edições limitadas

atualizado

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Vagina Museum/Divulgação
Máscaras de proteção com desenhos de vaginas
1 de 1 Máscaras de proteção com desenhos de vaginas - Foto: Vagina Museum/Divulgação

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, diversas empresas passaram a se empenhar na produção de máscaras de proteção. Há modelos para todos os gostos. As possibilidades incluem até peças com vulvas estampadas, graças ao Museu da Vagina, instituição britânica que criou edições limitadas das peças.

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Giphy/Charlotte Willcox/Vagina Museum/Reprodução

 

“Só porque você está cobrindo seu rosto não significa que você tem que cobrir seu amor pela vulva!”. É assim que o Museu da Vagina explica o lançamento. Entre as opções, estão máscaras com ilustrações de Charlotte Willcox e design de Lara Machado. Além das versões com padronagens, há modelos mais minimalistas.

Os produtos são feitos com camada dupla de tecido e bolso integrado para filtros descartáveis. Podem ser lavados e reutilizados. “Recomendamos que você ajuste a máscara ao rosto, ela deve cobrir o nariz e a boca e se encaixar firmemente para que não precise ser reposicionada. Você deve lavar as mãos e a máscara antes e após cada uso”, orienta o Vagina Museum.

Máscara com vaginas estampadas
As máscaras desenvolvidas pelo Vagina Museum são limitadas

 

Máscara com vaginas estampadas
Ilustração de Charlotte Willcox

 

Máscara do Museu da Vagina
Design by Lara Machado

 

Máscara do Museu da Vagina
As peças estão disponíveis on-line

 

Mulher com máscara de vaginas
E estão fazendo sucesso

 

Mulher com máscara feminista
As máscaras de tecido são reutilizáveis

 

As máscaras foram lançadas em meados de junho. O Museu da Vagina revelou, no Instagram, que em menos de 12 horas as peças foram esgotadas. No entanto, o estoque foi reabastecido por tempo limitado. É possível comprar on-line.

A empresa também comercializa itens como broches, cartões postais, camisetas, canecas, coletores menstruais e livros. Devido à pandemia, o museu está fechado por tempo indeterminado. Para cobrir custos e evitar o encerramento permanente, o espaço está aceitando doações por meio de uma página de crowdfunding.

Museu da Vagina, em Londres
Fundado em 2019, o Museu da Vagina fica em Londres. Atualmente, devido à pandemia, está fechado

 

Exposição do Museu da Vagina
A instituição foi criada para quebrar tabus e gerar conscientização

 

Florence Schechter, diretora do Museu da Vagina
Florence Schechter é a fundadora e diretora do Museu da Vagina

 

Camiseta do Museu da Vagina
Pelo site do Museu da Vagina, é possível comprar outros produtos

 

Bolsa do Museu da Vagina
Esta Tote Bag é um dos itens disponíveis

 

Caneca do Museu da Vagina
Assim como a caneca com ”vulva de peônia”
Vagina Museum

Localizado no Mercado de Camden, em Londres (Inglaterra), o Museu da Vagina foi fundado por Florence Schechter, em 2019. No entanto, o projeto começou dois anos antes, com pop-ups pelo país, englobando exposições e eventos.

A missão da instituição é “divulgar conhecimento e aumentar a conscientização sobre a anatomia ginecológica e a saúde”. Por isso, trabalha no esclarecimento de mitos e estereótipos sobre a vagina e aborda assuntos como aparência, higiene, menstruação e sexo.

“Há um museu do pênis na Islândia. O que é bem legal. Mas não existia algo equivalente de vagina em nenhum lugar do mundo”, conta o site do Vagina Museum. “Pensamos que havia apenas uma maneira de corrigir isso: fazer um”, completa. O espaço nasceu com o apoio de uma campanha de arrecadação.


Colaborou Rebeca Ligabue

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