Projeto de moda e design Feito na Serra Gaúcha chega à 2ª edição
A iniciativa, que tem o estilista Walter Rodrigues como um dos mentores, reúne talentos de moda e design da região Sul do Brasil
atualizado

O projeto Feito na Serra Gaúcha, que tem como objetivo dar destaque a criativos de moda e design da região Sul do Brasil, chega à segunda edição com 16 marcas. A iniciativa tem o estilista Walter Rodrigues como um dos mentores, além de contar com o apoio do Sebrae do Rio Grande do Sul.
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A pandemia de Covid-19 e a pausa nas exportações e no comércio levaram à valorização das produções locais. É nesse contexto que surgem projetos como o Nordestesse, da jornalista Daniela Falcão, que comandou a revista Vogue Brasil e a editora Globo Condé Nast, e o Feito Na Serra Gaúcha.
Lançado em 2021, o Feito Na Serra Gaúcha tem como missão enaltecer e profissionalizar as marcas e os artistas da região Sul do país. A ideia é apresentar esses nomes para consumidores de todos os cantos do Brasil.
Os criativos são selecionados pelo time de curadores do projeto. São eles: o estilista Walter Rodrigues, nome de sucesso da moda nos anos 1990; a estudiosa em moda e cultura Bernardete Venzon; e a pesquisadora de comportamento e consumo Tatiane Alves.
O Feito na Serra Gaúcha tem apoios institucionais relevantes que visam trabalhar para que os negócios prosperem. O Sebrae do Rio Grande do Sul é um dos patrocinadores, e o Polo de Moda da Serra Gaúcha, a Fitemavest e a loja Magnabosco também lideram a iniciativa.




Novas marcas
Para a segunda edição, o Feito na Serra Gaúcha preparou uma curadoria de 16 marcas que ficaram por um ano em um processo de mentoria. Os criativos são das áreas de moda, joias, mobiliário e decoração.
Angie Finkler, Brazil Coastway, La Via 86, Lehona, Ligia Gazzola, Moni, Sall, Stella Semijoias, Theodora, Vira Arte, Vivian Boff Atelier e Zanatta são as etiquetas de moda e acessórios. A decoração será representada por Artha Home, Candiago Design, Rosa Maria e Zen Decor.
Os diferentes nomes têm como elo em comum o uso de matérias-primas brasileiras e/ou naturais e o design minimalista. Pense em looks de linho e algodão e móveis de madeira e palha, por exemplo.




Em comunicado à imprensa, Walter Rodrigues destacou a importância das etiquetas autorais no mercado. “Nesses novos tempos, já não basta apenas fazer um produto e concorrer com preços, é preciso ser uma marca que conte sua própria história, se aproprie das cores do seu entorno, use processos de manufatura reconhecidos pela qualidade e promova a sustentabilidade”, afirmou o estilista.
Colaborou Carina Benedetti