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Quem são os primeiros alvos da oposição na CPI do MST

Deputados de oposição ao governo Lula já definiram quem serão seus primeiros alvos na recém-criada CPI do MST na Câmara

atualizado

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Mykesio Max/MST
Foto colorida do momento em que o MST invade a sede do Incra em Alagoas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do momento em que o MST invade a sede do Incra em Alagoas - Metrópoles - Foto: Mykesio Max/MST

Deputados de oposição ao governo Lula elegeram como primeiros alvos da CPI do MST os principais líderes do movimento dos sem-terra. A comissão foi criada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nessa quarta-feira (26/4).

A ideia da oposição é convocar, logo no início dos trabalhos da CPI, nomes como João Pedro Stédile, antes mesmo de ministros de Lula.

Outros possíveis alvos da comissão parlamentar de inquérito, afirmam deputados bolsonaristas, seriam representantes de governos estaduais ligados ao Palácio do Planalto e que estariam “facilitando” as invasões do MST.

Parlamentares de oposição argumentam que a convocação de líderes sem-terra logo no início da CPI é necessária para identificar quem responderá pelos atos futuros do MST, como as invasões de terra prometidas para os próximos meses.

De acordo com deputados bolsonaristas, a identificação dos responsáveis é importante, na medida em que eles costumam se eximir da culpa por invasões, argumentando que o movimento age de maneira descentralizada e sem ordem direta.

Presidência e relatoria da CPI

Hoje, a tendência é que a CPI seja comandada por dois bolsonaristas. O presidente seria o deputado  Coronel Zucco (Republicanos-RS). Já o relator seria o deputado e ex-ministro Ricardo Salles (PL-SP). A liderança do governo, porém, ainda tenta reverter.

Erramos: o ativista José Rainha Júnior, o Zé Rainha, não faz parte do MST desde 2017. Ele integra o movimento Frente Nacional de Lutas.

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