Embora tentem demonstrar publicamente que já superaram as divergências internas, senadores do grupo majoritário da CPI da Covid-19, o G7, mantêm, nos bastidores, as críticas ao relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL).
Uma das principais reclamações é que o emedebista “rifou” os colegas perante a opinião pública, ao “vazar” trechos do relatório final que não tinham consenso no grupo, como o pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por “genocídio”.
A avaliação de integrantes do G7 ouvidos pela coluna é a de que Renan colocou senadores independentes e da oposição em uma saia justa perante seus eleitores, por terem de vir a público defender que o relator “aliviasse” para Bolsonaro no parecer.
A postura de Renan foi criticada por senadores e levou o relator a retirar trechos que não tinham acordo no G7. Entre eles, a acusação de “genocídio de indígenas” contra Bolsonaro. Para o G7, porém, o emedebista deveria ter feito isso antes de “vazar” o parecer.