Um dos poucos olavistas remanescentes no governo, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, depõe à Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (2/12), no âmbito do inquérito 4874.
Conhecido como “inquérito das milícias digitais“, ele investiga a existência de uma suposta organização criminosa que atua para atentar contra a democracia e às instituições brasileiras.

Filipe Martins é assessor para Assuntos Internacionais da PresidênciaIgo Estrela/Metrópoles

Filipe Martins é um dos poucos olavistas remanescentes no governo BolsonaroIgo Estrela/Metrópoles

Filipe Martins foi acusado de fazer um gesto associado a supremacistas brancos durante uma audiência no Senado, mas acabou absolvido pela JustiçaTV Senado/Reprodução

Em abril, Filipe Martins esteve no Congresso Nacional para ser ouvido pela Polícia Legislativa sobre o suposto gesto supremacistaIgo Estrela/Metrópoles
Segundo fontes da PF, será a segunda vez que o olavista depõe nesse inquérito. A investigação tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), onde é relatada pelo ministro Alexandre de Moraes,
A PF pretende questionar Martins se ele atuou de alguma forma para ajudar o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e o escritor Olavo de Carvalho a deixarem o Brasil sem serem percebidos.
Como a coluna revelou em 25 de novembro, dias após ser intimado pela PF a depor no inquérito, Olavo deixou o Brasil de carro pela fronteira do Paraguai, de onde pegou um voo para os Estados Unidos.
No inquérito, a PF também relata que Martins participou do depoimento de Jason Miller, ex braço-direito do ex-presidente dos EUA Donald Trump, no dia 7 de Setembro, em Brasília. Procurado, o olavista não respondeu.