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O que a equipe econômica pensa sobre o voto impresso

Na terça-feira (22/6), o presidente Jair Bolsonaro ordenou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que arranje recursos para bancar o sistema

atualizado

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Igo Estrela/ Metrópoles
Paulo Guedes, ministro da economia
1 de 1 Paulo Guedes, ministro da economia - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

Em evento no Palácio do Planalto na última terça-feira (22/6), o presidente Jair Bolsonaro mandou o ministro da Economia, Paulo Guedes, “arranjar recursos” para bancar o voto impresso nas eleições de 2022.

Ao contrário de outros pedidos por mais gastos, dessa vez o presidente não deve encontrar resistências da equipe econômica. Nos bastidores, membros do time de Guedes dizem não se opor à medida.

À coluna, um influente integrante do Ministério da Economia afirmou achar “até barato para a democracia” o custo para implantação do sistema, estimado em cerca de R$ 2 bilhões pela Justiça Eleitoral.

Para o voto impresso valer em 2022, o Congresso precisa aprovar até outubro deste ano a PEC que trata do tema. O relator da proposta na Câmara, Filipe Barros (PSL-PR), prometeu apresentar o parecer na próxima semana.

Neste sábado (26/6), contudo, os defensores da proposta levaram um banho de água fria: presidentes de 11 partidos de centro se reuniram e anunciaram posição conjunta contra a aprovação do voto impresso.

Uma das principais bandeiras de Bolsonaro, a PEC não prevê o fim da urna eletrônica. Ela estabelece que um comprovante do voto será impresso e depositado numa urna lacrada, para eventual auditoria.

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