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Fiesp minimiza decisão da Febraban e decide manter manifesto

Segundo fontes da cúpula da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o manifesto só deve ser publicado após o 7 de Setembro

atualizado

Julia Moraes/Fiesp/Divulgação
Prédio da Fiesp na avenida Paulista

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) decidiu manter a divulgação de um manifesto em defesa da harmonia entre os Três Poderes, mesmo após a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) anunciar que não pretende mais subscrever formalmente o documento.

Segundo apurou a coluna com fontes da cúpula da Fiesp, o manifesto só deve ser publicado após o 7 de Setembro. A avaliação na entidade é de que, após a “confusão” gerada pela Febraban, a divulgação do documento depois do feriado terá mais efeito para a pacificação entre os Poderes.

Para a Fiesp, a ausência da assinatura formal da federação dos bancos no manifesto “não fará diferença”. “A única coisa que a Febraban fez foi trazer confusão. Foram tóxicos. Politizaram o manifesto”, disse à coluna um alto dirigente da entidade industrial, pedindo reserva.

O manifesto seria divulgado na terça-feira (31/8), mas a publicação foi adiada pela Fiesp após Caixa Econômica e Banco do Brasil ameaçarem deixar a Febraban, caso a entidade assinasse o documento. Após o imbróglio, a federação das indústrias abriu novo prazo para entidades aderirem ao manifesto.

Segundo a Fiesp, o novo prazo de adesão deve acabar nesta sexta-feira (3/9). Até a manhã de hoje, a entidade contabilizava cerca de 250 assinaturas. A expectativa é chegar até 300 apoiamentos. “A Febraban seria apenas uma das entidades que assinariam em ordem alfabética”, minimizou um dirigente da Fiesp.






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