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CPI da Covid tenta retomar protagonismo para se manter até outubro

Comissão anunciou uma série de medidas nesta quarta (11/8), como a sugestão de indiciar Jair Bolsonaro por crime de curandeirismo

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
CPI coronel helcio bruno5
1 de 1 CPI coronel helcio bruno5 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Senadores do grupo majoritário da CPI da Covid-19 anunciaram, nesta quarta-feira (11/8), uma série de medidas em uma tentativa de retomar o protagonismo político, perdido nos últimos dias em razão das discussões sobre a PEC do Voto Impresso na Câmara e de depoimentos mornos na comissão.

Entre essas novas decisões, estão a aprovação de uma acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o anúncio de que o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), pretende indiciar o presidente Jair Bolsonaro por crime de curandeirismo.

Nos bastidores, senadores dizem que as medidas já eram estudadas há alguns dias, mas foram lançadas nesta quarta em uma tentativa de “esquentar” e “dar uma mexida” na comissão. O objetivo é manter a comissão em evidência até outubro, quando o relator pretende apresentar o relatório final.

A avaliação de integrantes do colegiado é de que, desde a volta do recesso parlamentar de julho, os depoimentos estavam “fracos”. “É muita retórica e pouco fato”, diz um auxiliar de um dos senadores. A aposta é de que a CPI retome o protagonismo já nesta quinta-feira (12/10), quando ouvirá o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

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