A CPI da Covid ouvirá nesta quarta-feira (2/6) a infectologista Luana Araújo, que chegou a ser anunciada como secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, mas acabou não sendo nomeada por resistência do Palácio do Planalto.

A informação foi confirmada à coluna em primeira mão pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM). Segundo ele, o requerimento para convidar a médica deve ser votado nesta terça-feira (1/6), mas Luana já teria aceitado o convite.

Os senadores da CPI querem questionar a infectologista sobre os motivos que impediram a nomeação dela. A desconfiança é de que o nome de Luana enfrentou resistência do Planalto, pelo fato de a médica ser contra o chamado tratamento precoce.

Com isso, devem ser adiados os depoimentos dos médicos Zeliete Zambom, professora de medicina e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, e Clovis Arns da Cunha, professor de infectologia e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, chamados para falar contra o chamado “tratamento precoce”; e de Francisco Eduardo Cardoso Alves, médico especialista em infectologia e diretor-presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP), e Paulo Márcio Porto de Melo, médico especialista em neurocirurgia e presidente da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Hospital Militar de Área de São Paulo, a favor.