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Centrão reclama da postura do governo na tramitação de novas MPs

Líderes do Centrão dizem que medidas provisórias só deverão ser votadas quando governo procurar caciques por acordo sobre conteúdo das MPs

atualizado

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Foto colorida mostra plenário e Mesa Diretora da Câmara dos Deputados do Brasil durante sessão plenária - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra plenário e Mesa Diretora da Câmara dos Deputados do Brasil durante sessão plenária - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Centrão está irritado com a postura do governo ante a tramitação da medida provisória do salário mínimo e das offshores e da MP do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

Lideranças da Câmara afirmam que de nada adiantou votar os relatórios das duas MPs nas respectivas comissões especiais na última semana, sem acordar antes com os caciques da Câmara o conteúdo das medidas.

Com isso, dizem que os textos só serão votados quando o governo procurar os líderes por um acordo para tratar do teor dos respectivos relatórios, ou se o caminho será transformar as MPs em projetos de lei.

A reclamação é um novo capítulo do imbróglio sobre as comissões mistas das medidas provisórias. Tanto que os líderes dizem que o governo deveria repetir a articulação do primeiro semestre.

Na ocasião, sem acordo para a instalação das comissões mistas que debatem as MPs, o governo acertou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a votação das MPs que tratavam da reforma ministerial, do Minha Casa Minha Vida e do Novo Bolsa Família.

Sem acordo pelas MPs

Desta vez, não houve acordo prévio. Mesmo assim, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), colocou as MPs para tramitar nas respectivas comissões mistas.

Os relatórios foram votados nos dias 8 e 9 de agosto, sem que líderes de partidos como União Brasil, PP, Republicanos e MDB sequer tenham indicado membros para o colegiado.

Sem as indicações, os próprios líderes são automaticamente indicados como membros das comissões mistas.

Entretanto, não houve registro de presença de quase nenhum delas, em nenhuma das duas comissões mistas. Apenas Hugo Motta (Republicanos-PB) participou da última sessão da comissão da MP do salário mínimo.

Segundo líderes, a falta de conversa deve afetar também outras medidas provisórias, como é o caso da MP dos Jogos, cuja comissão especial ainda não teve sua primeira sessão.

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