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Bolsonaristas começam 2022 com ofensiva contra passaporte vacinal

Deputada Caroline de Toni (PSL-SC) apresentou projeto proibindo que o comprovante de vacinação seja pedido em diversas situações

atualizado

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André Borges/Especial para o Metrópoles
Caroline de Toni
1 de 1 Caroline de Toni - Foto: André Borges/Especial para o Metrópoles

Deputados federais bolsonaristas retomaram a ofensiva contra o chamado “passaporte da vacina” logo no primeiro dia da volta dos trabalhos legislativo, após o recesso.

Na quarta-feira (2/2), por exemplo, a deputada Caroline de Toni (PSL-SC) protocolou projeto que visa vetar “a exigência de passaporte vacinal contra Covid-19 como condição para o exercício de direitos”.

No texto, a deputada sugere proibir que a apresentação de um comprovante de vacinação seja exigida para diversas atividades. Dentre elas, a entrada em estabelecimentos comerciais, a assinatura de contratos de trabalho e até mesmo a entrada e a saída de brasileiros do país.

“Muito embora a vacinação, mesmo com critérios deturpados, tenha se tornado uma realidade social (haja vista que a ampla maioria da população já se imunizou), não há qualquer motivo razoável para que a imposição de passaportes sanitários siga o mesmo caminho, pois se trata de uma irracionalidade explícita, e pior: perigosamente discriminatória contra cidadãos brasileiros que não representam qualquer perigo à sociedade”, diz a deputada na justificativa do projeto.

Caroline de Toni ainda aproveita o projeto para criticar a vacinação de crianças e adolescentes e a necessidade de mais doses do imunizante para o efetivo controle da doença.

A apresentação do comprovante de vacina é um dos principais alvos de críticas recentes de Jair Bolsonaro e seus aliados. O presidente já chegou a chamar a medida, exigida em diversos países do mundo, de “coleira”.

“A gente pergunta: por que o passaporte vacinal? Por que essa coleira que querem colocar no povo brasileiro? Cadê a nossa liberdade? Eu prefiro morrer a perder a minha liberdade”, disse o presidente em dezembro do ano passado.

Após o surgimento da variante Ômicron, a Anvisa tem recomendado a exigência do comprovante de vacinação para a entrada de estrangeiros no Brasil.

Pesquisa Datafolha divulgada em 17 de janeiro mostrou que 81% dos brasileiros aprovam a exigência do passaporte da vacina para entrada em estabelecimentos fechados.

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