Assim como aconteceu na escolha para o Ministério da Educação, o nome preferido de Lula para o Ministério da Saúde também enfrenta resistência de alas do PT, partido do presidente eleito.

Nos bastidores, esses petistas dizem que a socióloga Nísia Trindade, atual presidente da Fiocruz e provável escolhida de Lula para a pasta da Saúde, tem características de uma “bomba-relógio”.

O argumento dessas alas do PT é de que faltaria a Nísia experiência em gestão pública. Na avaliação deles, a socióloga não teria conhecimento sobre o SUS, nem sobre a máquina do governo federal.

Por trás das críticas, há a cobiça de grupos do PT por abocanhar o comando do Ministério da Saúde. Uma ala da sigla, por exemplo, defendia a indicação do ex-ministro petista Arthur Chioro para a pasta.

O ministério também estava na mira de aliados do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do MDB do senador Renan Calheiros (AL).