Na série de conversas de Sergio Moro (Podemos) com o mercado financeiro nos últimos dias, a pergunta mais recorrente feita por investidores e empresários ao ex-juiz da Lava Jato é de como ele conseguirá ter governabilidade para presidir o Brasil, caso seja eleito em 2022.
À coluna, integrantes do mercado que se reuniram com Moro em São Paulo nesta semana avaliaram que ele já reduziu muito as dúvidas sobre qual linha econômica adotará, ao anunciar o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore como um de seus principais assessores na área.
Moro pede ao Podemos espaço para falar sobre pauta econômica
Esses investidores ponderam, contudo, que o mercado já entendeu que não basta ter um ministro da Economia bom e preparado. É preciso que o governo e o próprio presidente tenham uma boa articulação política para conseguir aprovar sua agência econômica no Congresso Nacional.
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Ao responder às perguntas do mercado, o ex-juiz tem dito estar dialogado com outros partidos e que é importante as legendas se sentirem contempladas no futuro governo. Segundo relatos, Moro afirma não ter resistência em indicar nomes da política para cargos no governo, desde que tenham preparo e projeto para as funções.
