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Servidores pedem ao CNJ adiamento da volta ao trabalho presencial

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que 70% dos servidores devem voltar ao trabalho presencial

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Fachada Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Brasília
1 de 1 Fachada Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Brasília - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Judiciário Federal e Ministério Público (Fenajufe) pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que adie o início da resolução que obriga servidores a voltarem ao trabalho presencial nos Fóruns de Justiça.

Aprovada em novembro de 2022, a resolução determina que, até quinta-feira (26/1), todos os tribunais do país devem ter 70% de seus servidores em trabalho presencial. A petição enviada a Rosa Weber, presidente do CNJ, pede que o prazo seja adiado por, pelo menos, dois meses.

Os servidores alegam que nenhum Tribunal foi consultado previamente sobre a decisão e ressaltam que o CNJ está sendo “contraproducente”. Dados do próprio Conselho revelaram, ao final de 2021, que a produtividade do sistema judiciário aumentou durante a pandemia, com o home-office.

O documento pede também que Weber considere anular toda a resolução, mas que, se o pedido não for acatado, que servidores que moram longe do trabalho possam ser mantidos no formato de teletrabalho.

Além disso, a Fenajufe requere que a resolução abaixe de 70% para 50% a quantidade de servidores em trabalho presencial obrigatório.

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