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Servidor da PGR suspeito de elo com PCC atuou no combate ao tráfico

Wagner Miranda foi afastado da PGR por um mês; PF aponta elo do servidor público com PCC e Comando Vermelho

atualizado

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Wagner Miranda
1 de 1 Wagner Miranda - Foto: Reprodução

O servidor Wagner Vinicius de Oliveira Miranda, afastado da Procuradoria-Geral da República (PGR) na última semana por suspeita de ser um “elo financeiro” entre as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), já atuou no serviço público no combate ao tráfico de drogas e na área criminal. Miranda foi um dos alvos de uma operação da Polícia Federal contra o tráfico internacional de armas.

Miranda é funcionário do Ministério Público Federal (MPF), com um salário de R$ 21 mil. Ele trabalhava como analista processual na PGR até ser afastado por um mês por ordem da Justiça, no último dia 5. Em 2005 e 2006, Miranda foi servidor da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília e no Mato Grosso. Nesse período, atuou em um Grupo de Operações Especiais contra o tráfico de drogas, contrabando e desvio de mercadorias.

Nos dois anos seguintes, no MPF no Distrito Federal, o funcionário foi assessor jurídico da área criminal e do controle da atividade policial. Desde que foi alocado na PGR, a cúpula do MPF, Miranda já trabalhou em duas Câmaras de Coordenação e Revisão (CCR) do órgão, que revisam o trabalho da própria instituição: a de Fiscalização de Atos Administrativos e a de Meio Ambiente.

Segundo a Polícia Federal, uma conta bancária de Wagner Miranda foi usada para o pagamento de armas e drogas por criminosos no Paraguai. Ainda de acordo com a PF, o nome de Miranda foi citado na análise de dados de Angel Antonio Flecha Barrios, apontado como responsável por repassar armas ilegais da Europa para o PCC e o CV.

Procurado, Wagner Vinicius de Oliveira Miranda não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.

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