É tenso o clima nesta segunda-feira de Carnaval em Roraima. Um grupo de deputados ligados ao governador Antônio Denarium tenta promover uma reunião extraordinária ainda hoje para derrubar o atual presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, do Solidariedade.

Na sexta-feira passada, logo depois de voltar ao comando da Assembleia, Jalser denunciou a existência de uma nova folha de funcionários fantasmas, usada por políticos locais para desviar dinheiro público usando o nome de servidores inexistentes ou laranjas.

Entre os supostos beneficiários do esquema, segundo o presidente da Assembleia, estariam familiares do governador Denarium, do ex-presidente interino da Assembleia Soldado Sampaio e Jorge Everton, relator do processo de cassação de Jalser. Todos negam as acusações.

Os gafanhotos estariam consumindo mais de R$ 2 milhões por mês da Assembleia. O assunto é antigo na politica de Roraima. A suspeita sobre a existência dos gafanhotos foi alvo de uma das primeiras grandes operações da Polícia Federal, a Praga do Egito, em 2004.

As investigações atingiram em cheio a Assembleia e derrubaram então governador Flamarion Portela, que à época acabara de se filiar ao PT.

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