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PEC que veta militar da ativa no governo será relatada por bolsonarista

Projeto atinge em cheio governo Bolsonaro; deputada ataca STF, CPI e votou pelo voto impresso

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro durante enentos com militares brasileiro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro durante enentos com militares brasileiro - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A proposta que impede que militares da ativa ocupem cargos no governo federal será relatada por uma bolsonarista ferrenha: a deputada Chris Tonietto, do PSL do Rio de Janeiro. O projeto atinge em cheio Jair Bolsonaro, que bateu recordes de fardados em seu governo e faz acenos frequentes ao grupo.

A escolha da relatora partiu de outra bolsonarista convicta, a deputada Bia Kicis, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Kicis segurou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) por um mês antes de passá-la à sua aliada, nesta sexta-feira (27/8). Tonietto é uma governista alinhada. Costuma atacar o STF, a CPI da Covid e votou a favor do voto impresso.

Segundo o texto, apresentado em julho pela deputada Perpétua Almeida, do PCdoB do Acre, militares com mais de dez anos de caserna passariam automaticamente à reserva ao tomar posse no governo. Fardados com menos de uma década de serviços seriam afastados.

Perpétua idealizou a PEC no ano passado, mas só conseguiu assinaturas suficientes para iniciar a tramitação a partir de junho. Na ocasião, o Exército livrou o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, de punição por dividir um palanque político com Bolsonaro.

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