Novo parte para cima de filiado que criticou João Amoêdo
Diogo da Luz está sendo acusado pelo Conselho de Ética do Novo de quebrar sigilo de processo
atualizado
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A direção do Novo partiu para cima de um filiado que criticou publicamente o processo de escolha de João Amoêdo para ser o candidato a presidente pelo partido. Diogo da Luz, candidato ao Senado e a vereador nas duas últimas eleições, em São Paulo, está sendo acusado pelo Conselho de Ética do Novo de quebrar o sigilo do processo que envolve sua expulsão do partido.
“A regra geral vigente na aludida norma é de que toda denúncia/processo percorre as instâncias do Novo em absoluto sigilo, a exceção para as partes próprias envolvidas no respectivo processo, seus advogados, o respectivo diretório a que estiver ligado o filiado, ao diretório hierarquicamente superior e, também, ao diretório Nacional e à CEP (Comissão de Ética)”, diz um email assinado pelo relator do Conselho de Ética, Ronaldo Amaral.
Luz respondeu que não há na tal resolução a imposição de sigilo a quem estiver defendendo seu direito de livre expressão e que considere ter sido injustiçado. “A minha boca, enquanto vida tiver, ninguém há de conduzir ou calar”, escreveu Luz.