metropoles.com

MP acusou amigo de Bolsonaro preso pela PF de atropelar soldado de propósito

Ailton Barros, preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3/5), foi acusado pelo MP Militar de atropelar um soldado de propósito

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
ailton barros
1 de 1 ailton barros - Foto: Reprodução

O ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3/5) na mesma operação que investiga Jair Bolsonaro, foi denunciado pelo Ministério Público Militar, em 1999, por supostamente atropelar propositalmente um soldado do Exército naquele mesmo ano. Na época, Ailton Barros era capitão do Exército.

Segundo a denúncia, Ailton Barros teria se envolvido em uma briga de trânsito com um sargento, que teria lhe dito ser proibido estacionar no lugar onde havia deixado o carro para deixar seu filho na escola. Barros se recusou a apresentar sua identidade ao sargento e saiu com o veículo. O sargento, então, ordenou que um soldado parasse o automóvel de Ailton Barros, que atropelou o soldado.

“O soldado pediu para que o CAP Ailton [sic] descesse do veículo e, recusando-se a cumprir a ordem, o CAP Ailton arrancou com o carro e atropelou o soldado, atingindo o joelho esquerdo, provocando lesões graves, e evadiu sem prestar socorro”, informou o documento.

O Ministério Público Militar afirmou na denúncia que o ex-major foi embora do local sem prestar socorro à vítima. Um relatório do Hospital do Exército apontou que o soldado teve “lesões graves” nos joelhos e ficou internado por 15 dias. Ailton Barros foi denunciado por agressão corporal a um companheiro e ofensa verbal a subordinado.

O Superior Tribunal Militar não acatou a denúncia do MP Militar, alegando que “a confusão” foi causada pela “exasperação” do sargento e do soldado atropelado por Ailton Barros.

O ex-major, que foi candidato a deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro, apresentava-se na campanha como “número um” de Bolsonaro no estado. Nesta quarta-feira, ele foi alvo da mesma operação que o ex-presidente e preso com outros militares ligados a Bolsonaro por, segundo a Polícia Federal, participar de um esquema de adulteração de cartões de vacinação contra a Covid-19.

0

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?