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Mais um partido da base reclama da articulação política do Planalto

O PDT reclama que está entregando votos ao governo federal, mas que o Palácio do Planalto ignora as indicações do partido para cargos

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Assessores Alexandre Padilha pós reunião com Lula em Brasília / Metrópoles
1 de 1 Assessores Alexandre Padilha pós reunião com Lula em Brasília / Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O PDT é mais um partido da base que está insatisfeito com a Secretaria de Relações Institucionais. O ministério é responsável pela articulação do governo federal com o Congresso.

O ministro, Alexandre Padilha, reuniu-se com o ministro da Previdência e presidente do PDT, Carlos Lupi, e com o líder do partido na Câmara, André Figueiredo, na terça-feira (23/5), e ouviu reclamações pelo atraso nas nomeações de indicados da sigla.

As lideranças do PDT se queixam que até deputados do PL, o partido de Jair Bolsonaro, emplacaram nomeações no governo federal. João Carlos Bacelar, do PL da Bahia, indicou um aliado para o escritório da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) no estado. O PDT tem dois deputados na Bahia, mas nenhum obteve cargos do Planalto.

Padilha também escutou que o PDT fez só uma indicação em nível nacional, e que o Planalto ignorou o pedido da sigla. A indicação foi para Juliana Brizola, neta de Leonel Brizola, assumir um cargo na área ambiental de Itaipu.

A bancada do PDT na Câmara cobra reciprocidade do governo, sobretudo após a entrega dos 18 votos da sigla para a aprovação do arcabouço fiscal. Assim como outros partidos da base, o PDT reclama que Padilha é receptivo com os parlamentares, mas é pouco efetivo para cumprir as promessas.

O ritmo das nomeações melhorou no Palácio do Planalto, mas alguns entraves persistem na Casa Civil e em outros ministérios, que não dão andamento à burocracia com os nomes indicados.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, é o presidente nacional do PDT

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