metropoles.com

Luciano Hang sugeriu ir embora do Brasil caso Lula vença a eleição

Dono das Lojas Havan, Luciano Hang enviou mensagem em grupo de WhatsApp dizendo que poderá ir embora do país caso Lula volte ao poder

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fotografia colorida. Luciano depõe na CPI vestido com paletó verde e máscara com a bandeira do Brasil. Na imagem ele aponta o dedo para a frente
1 de 1 Fotografia colorida. Luciano depõe na CPI vestido com paletó verde e máscara com a bandeira do Brasil. Na imagem ele aponta o dedo para a frente - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Luciano Hang, dono das Lojas Havan, disse aos colegas bolsonaristas que participam do grupo “Empresários & Política” que poderá ir embora do Brasil caso Lula vença a eleição. Foi nesse grupo de WhatsApp que outros empresários defenderam um golpe de Estado para impedir a eventual posse do petista como presidente.

No dia 24 de abril, os empresários discutiam o surgimento de uma terceira via quando Hang enviou a mensagem, às 15h56. “Estamos nos 45 minutos do segundo tempo. Existem duas saídas: Bolsonaro ou o Aeroporto Internacional de São Paulo”, escreveu.

O dono da Havan voltou a se pronunciar da mesma forma em 8 de maio, às 16h39. Ele cumprimentava o empresário Afrânio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, quando sugeriu que poderia trocar de país caso o seu candidato fosse derrotado. Barreira é eleitor declarado de Jair Bolsonaro.

“Parabéns, Afrânio, por você estar do lado certo e ter a coragem de mostrar que empresário não deve ficar atrás da moita. Este ano será guerra derradeira, onde [sic] todos teremos que lutar pelo futuro [do] nosso país. Tirar a bunda da cadeira, pedir votos e mostrar que temos duas saídas: Bolsonaro ou [o] aeroporto internacional mais próximo”, publicou Hang.

14 imagens
O empresário Luciano Hang, 48, nascido no Vale do Itajaí, é dono da rede de lojas Havan.
Em 2018, durante as eleições, o empresário publicou vídeo no Facebook para anunciar o apoio ao, na época, candidato à presidência Jair Bolsonaro. Contudo, para pedir votos, ele pagou para impulsionar o vídeo, o que é considerado ilegal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Ele acabou sendo condenado pelo TSE a pagar R$ 2 mil pela propaganda irregular
Na época, o catarinense chegou a gravar outro vídeo ameaçando os funcionários da rede. Segundo ele, se Bolsonaro perdesse, 15 mil colabores das lojas Havan seriam demitidos
Vestido de terno verde com gravata amarela, Luciano se apresentou em live, ao lado do já presidente Bolsonaro, como “véio da Havan”, em 2019
1 de 14

Reprodução/Instagram
2 de 14

O empresário Luciano Hang, 48, nascido no Vale do Itajaí, é dono da rede de lojas Havan.

Orlando Brito
3 de 14

Em 2018, durante as eleições, o empresário publicou vídeo no Facebook para anunciar o apoio ao, na época, candidato à presidência Jair Bolsonaro. Contudo, para pedir votos, ele pagou para impulsionar o vídeo, o que é considerado ilegal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 14

Ele acabou sendo condenado pelo TSE a pagar R$ 2 mil pela propaganda irregular

Reprodução/Facebook
5 de 14

Na época, o catarinense chegou a gravar outro vídeo ameaçando os funcionários da rede. Segundo ele, se Bolsonaro perdesse, 15 mil colabores das lojas Havan seriam demitidos

Repdrodução/Instagram
6 de 14

Vestido de terno verde com gravata amarela, Luciano se apresentou em live, ao lado do já presidente Bolsonaro, como “véio da Havan”, em 2019

Reprodução/Facebook
7 de 14

O empresário bolsonarista se intitulava como patriota, dizia que o governo estava 100% no caminho certo e que assinava embaixo de todas as decisões do presidente

Reprodução/Instagram
8 de 14

Com a saída de Sérgio Moro do governo, Luciano afirmou estar decepcionado e disse que não tinha político e nem partido de estimação

Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 14

Em 2020, a ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa afirmou que Jair Bolsonaro efetuou uma série de interferências no órgão – incluindo a demissão dela – para atender interesses de Hang

Reprodução/Twitter
10 de 14

Após declaração do presidente, Luciano negou que teria pedido para o Bolsonaro interferir no Iphan por conta dele. Poucos meses depois, o dono da Havan também afirmou que não era bolsonarista, "como dizem"

Rafaela Felicciano/Metrópoles
11 de 14

Hang era suspeito de financiar uma milícia digital que estaria a serviço de Bolsonaro desde a campanha de 2018. O empresário também teve a conta no Twitter bloqueada em 2020, após inquérito que investigava a disseminação de fake news e ameaças contra ministros da corte

Reprodução/Instagram
12 de 14

No final de 2020, a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu quebra de sigilo bancário e fiscal de Luciano Hang por disparo em massa de mensagens no WhatsApp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro em 2018

Reprodução/Facebook
13 de 14

Em setembro de 2021, Luciano Hang prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPI) sob a suspeita de integrar o chamado gabinete paralelo formado por médicos e empresários que teriam aconselhado Bolsonaro na condução da pandemia da Covid-19

Rafaela Felicciano/Metrópoles
14 de 14

O dono da Havan, Luciano Hang, afirmou que cogita se candidatar nas eleições de 2022 para concorrer ao Senado Federal. O empresário também disse que o rótulo de aliado do Bolsonaro é usado de forma pejorativa e que não apoia tudo o que o presidente faz

Reprodução/Facebook

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?