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Homem que jogou bomba em evento de Lula nega ter cometido o crime

André Stefani ainda não tinha se pronunciado sobre o caso; No momento da prisão, o acusado manifestou o direito de permanecer calado

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Andre Luiz Stefano Dimitriu Alves, preso em ato pró-Lula na Cinelândia (RJ) por jogar bomba caseira. Na foto ele está preso, diante de fundo branco, e usa camisa preta com adesivos de Lula - Metrópoles
1 de 1 Andre Luiz Stefano Dimitriu Alves, preso em ato pró-Lula na Cinelândia (RJ) por jogar bomba caseira. Na foto ele está preso, diante de fundo branco, e usa camisa preta com adesivos de Lula - Metrópoles - Foto: Reprodução

O homem que jogou a bomba caseira no evento de Lula no Rio de Janeiro na última quinta-feira (11/7), André Stefani Dimitriu de Alves Britto, negou aos seus advogados que tenha cometido o crime. Stefani está preso desde então no presídio de Benfica e é processado na Justiça estadual pelo crime de explosão.

No momento da prisão em flagrante, ainda na quinta-feira (11/7), André Stefani manifestou o direito de permanecer calado até estar com seu advogado. Usando três adesivos pró-Lula na camiseta, Stefani disse aos policiais apenas que estava sendo perseguido por pessoas que queriam linchá-lo, e que havia perdido seus documentos no evento de Lula no Centro do Rio.

Até a audiência de custódia, no sábado (9/7), André Stefani não tinha se encontrado com seus advogados. Antes da audiência, na qual sua prisão em flagrante foi convertida para preventiva, sem prazo para terminar, o acusado disse aos defensores que “é uma pessoa de família” e que não jogou a bomba no ato petista.

Na decisão que manteve a prisão de André Stefani, a juíza Ariadne Villela Lopes escreveu que “atos dessa natureza mostram-se graves” e ressaltou o risco à integridade física da multidão que aguardava para ver Lula no palco.

Com a manutenção da prisão, o processo começará a tomar corpo na Justiça do Rio de Janeiro. Na última sexta-feira (8/7), a Polícia Civil do estado pediu ao tribunal a quebra de sigilo telemático de André Stefani para saber se o ato foi isolado ou se existem mandantes por trás do crime.

“Necessário se faz o esclarecimento se tal ação se consubstancia em um ato isolado dele, ou se foi orquestrada e teve apoio de outras pessoas, o que poderá representar um grande risco em face do período eleitoral que se aproxima, com a polaridade política que atualmente vivenciamos”, disse a polícia.

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