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Governo Lula quer criar cotas em universidades para órfãos

Ministérios do governo Lula avaliam criar políticas públicas para amparar órfãos, especialmente os filhos de vítimas da Covid

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Rinaldo Morelli/CLDF
Criança órfã da Covid
1 de 1 Criança órfã da Covid - Foto: Rinaldo Morelli/CLDF

O governo Lula quer criar políticas públicas para amparar órfãos, especialmente os filhos de vítimas da Covid. Entre as possibilidades estudadas estão a reserva de vagas em universidades públicas e o pagamento de um auxílio social a crianças e jovens que perderam os pais.

A iniciativa tem sido discutida em conjunto pelo Ministério dos Direitos Humanos da Cidadania, comandado pelo professor Silvio Almeida, e pelo Ministério do Desenvolvimento Social, chefiado pelo senador Wellington Dias.

O grupo avalia que o Brasil não conta com um estatuto ou leis claras para dar apoio a órfãos, que, segundo estatísticas, têm mais chances de abandonar os estudos para ter que se sustentar.

Na pandemia, que matou 698 mil brasileiros em três anos, o número de órfãos explodiu. O relatório final da CPI da Covid propôs criar uma pensão para os filhos de vítimas da doença, mas o projeto está emperrado há um ano no Senado.

Desde 2022, o Distrito Federal paga pensões para crianças e adolescentes que perderam pai e mãe para a Covid. Válido até os 18 anos, o auxílio também é repassado no caso da morte de apenas um dos responsáveis legais, desde que o jovem dependesse principalmente dessa pessoa para se sustentar.

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