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Forças Armadas não respondem se concordam com Bolsonaro sobre eleição

Ministério da Defesa também silencia; “Forças Armadas não serão só espectadoras do processo eleitoral”, disse Jair Bolsonaro

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Jair Bolsonaro e comandantes militares
1 de 1 Jair Bolsonaro e comandantes militares - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas se recusaram a responder sobre as novas ameaças de Jair Bolsonaro às eleições de outubro. Nesta sexta-feira (6/5), a coluna encaminhou e-mails à pasta e às três Forças pedindo um posicionamento sobre os ataques feitos por Bolsonaro ao sistema eleitoral na véspera, em uma live no Planalto. Não houve resposta.

Os quatro órgãos foram abertamente implicados nas declarações do presidente. Disse Jair Bolsonaro na live na quinta-feira (5/5), ao lado do general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência:

“As Forças Armadas não vão fazer papel de chancelar apenas o processo eleitoral, participar como espectadoras do mesmo. Não vão fazer isso. As Forças Armadas não estão se metendo no processo eleitoral, elas foram convidadas e são bastante zelosas”.

Em outro trecho, Bolsonaro disse que seu partido, o PL, contratará uma empresa de auditoria que pode “complicar” o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na semana anterior, Bolsonaro declarou, em um evento oficial no Palácio do Planalto:

“Eles [TSE] convidaram as Forças Armadas a participarem do processo eleitoral. Será que esqueceram que o chefe supremo das Forças Armadas se chama Bolsonaro?”.

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