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Filiação de Geraldo Alckmin não é unanimidade no União Brasil

Ex-governador paralisou as negociações com o PSD para ouvir a proposta do novo partido de direita

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Geraldo Alckmin. Foto: Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 Geraldo Alckmin. Foto: Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A ida de Geraldo Alckmin para o União Brasil não é uma unanimidade na cúpula do partido. Políticos que transitam entre os dirigentes da nova sigla afirmam que o vice-presidente Antonio Rueda, braço direito do presidente Luciano Bivar, demonstra mais disposição em apoiar a candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes.

Rueda sinalizou a preferência por Garcia em conversas com pessoas de fora do partido. Segundo relatos, a avaliação é de que Alckmin ainda está muito indeciso e emite sinais trocados nas negociações, ora demonstrando vontade de abraçar um projeto político, ora receoso em relação ao futuro.

Alckmin postergou a saída do PSDB para ajudar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a obter votos nas prévias nacionais do partido. Ele paralisou as negociações que mantinha com o PSD para ouvir o que o União Brasil tinha a oferecer em troca de sua filiação.

Políticos ligados ao PSL garantem que nem Rueda nem Bivar deram qualquer direcionamento sobre quem apoiar em São Paulo. Arthur do Val, que é ligado ao MBL, também sonha com o apoio do União Brasil na eleição de 2022.

Figura importante na política paulista, o presidente da Câmara dos Vereadores de São Paulo, Milton Leite, defende que o União Brasil fique ao lado de Garcia na eleição. O grupo político de Leite, que chefiava o DEM no estado, está disputando o controle do diretório local com integrantes do antigo PSL.

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