Luis Gustavo Botto Maia, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro que foi investigado no escândalo das rachadinhas, foi nomeado assessor no gabinete do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de outubro, em portaria assinada pela presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques. Maia é funcionário concursado do banco desde 2014.
Chefiada por João Carrilho, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação é uma das áreas de influência de Flávio Bolsonaro no governo de Cláudio Castro.
Castro foi reeleito no primeiro turno da eleição estadual com o apoio da família Bolsonaro.

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Flávio Nantes Bolsonaro, nascido em 1981, é advogado, empresário e político brasileiro. Natural de Resende, no Rio de Janeiro, foi eleito senador pelo estado, em 2018MATEUS BONOMI / AGIF

Flávio Bolsonaro apoia que o pai retome a rotina de lives periódicasRafaela Felicciano/Metrópoles

Assim como outros membros do clã Bolsonaro, Flávio também é conhecido por falas polêmicas. Ele, inclusive, já foi acusado de homofobia por frases como: "duvido que algum pai tenha orgulho de ter um filho gay" e que "o normal é ser heterossexual"Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em 2018, a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando descobriu indícios de "rachadinha" dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro. Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Fabrício QueirozReprodução/ Redes sociais

À época, o MPRJ descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Queiroz movimentou milhões em dinheiro com envolvimento de assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar o esquema. A investigação, no entanto, foi arquivadaRafaela Felicciano/Metrópoles

O vereador Carlos BolsonaroRedes Sociais/Reprodução

Hugo Barreto/Metrópoles

Ao longo dos anos, se envolveu em inúmeras brigas "online". Em uma delas, após o General Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, afirmar que há milícias digitais nas redes sociais. Com os ataques, Santa Cruz chegou a publicar um print insinuando que as redes sociais do presidente são, na verdade, comandadas por CarlosAlan Santos/Presidência da República

Após a exoneração de Santos Cruz, Carlos Bolsonaro passou a atacar o vice-presidente Hamilton Mourão. No Twitter, chamou Mourão de “traidor”, "queridinho da imprensa" e insinuou que ele queria tomar o lugar do chefe do ExecutivoDivulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Em setembro de 2019, o político foi duramente criticado ao afirmar que “por meios democráticos, as mudanças almejadas não aconteceriam na velocidade que se desejaria”. No mesmo ano, foi acusado de interferir nas investigações do caso Marielle FrancoReprodução

Em 2021, o TJRJ permitiu a quebra dos sigilos bancários de Carlos Bolsonaro na investigação que apura a contratação de funcionários fantasmas no gabinete do vereador na Câmara MunicipalIgo Estrela/Metrópoles

Eduardo Nantes Bolsonaro, nascido em 1984, é policial, advogado e político brasileiro. Natural do Rio de Janeiro, atualmente ocupa o cargo de deputado federal por São PauloIgo Estrela/Metrópoles

Eduardo BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Em 2018, foi denunciado pela PGR ao STF por ameaçar a jornalista Patrícia Lelis. No ano seguinte, Eduardo e o presidente Jair Bolsonaro usaram as redes sociais para criticar uma matéria da revista Época e incentivar ataques a jornalistasPaulo Sergio/Agência Câmara

No início de 2022, o político fez uma publicação nas redes sociais associando o aparecimento de uma cratera na Marginal Tietê, em São Paulo, à contratação de mulheres para trabalhar na obra do transporteAndré Borges/Metrópoles

Em abril do mesmo ano, zombou das torturas que a jornalista Miriam Leitão sofreu durante a ditadura militar. Além disso, foi acusado pelo PT, PDT, PSB e Psol de desrespeitar parlamentares mulheresHugo Barreto/Metrópoles

Jair Renan, nascido em 1998, é filho de Bolsonaro com uma das ex-esposa dele, Ana Cristina Siqueira Valle. Também conhecido como 04, é o quarto dos cinco descendentes do atual presidente da RepúblicaMatheus Portugal/Estúdio Jota

Assim como o restante da família, Jair Renan também coleciona polêmicas. Uma delas, inclusive, está relacionada à empresa que ele tem, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, investigada por suposta lavagem de dinheiroIgo Estrela/Metrópoles

À época da inauguração da empresa, um dos sócios de Renan afirmou que ganhou um carro elétrico da Neon Motors. Segundo investigações da PF, o automóvel teria sido doado para que "portas fossem abertas” para a companhia dona da Neon no governoIgo Estrela/ Metrópoles

A empresa de Jair Renan também apareceu nas apurações da CPI da Covid. Isso porque a firma foi fundada com a ajuda de Marconny Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos na compra da vacina CovaxinReprodução/Instagram

A caçula do presidente é Laura, fruto do casamento de Jair com Michelle. Em geral, aparece pouco nas redes sociaisReprodução