metropoles.com

Emenda que ressarce viagens de ministros é assunto proibido no governo

Governo encomendou emenda à LDO que ressarce viagens de ministros com dinheiro público, mas ninguém quer assumir a paternidade da proposta

atualizado

Compartilhar notícia

Clauber Cleber Caetano/PR
Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB)
1 de 1 Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) - Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

A paternidade da emenda que destina dinheiro público para bancar viagens semanais de ministros para bases eleitorais virou assunto proibido no Palácio do Planalto. Ninguém quer assumir a autoria da proposta.

A apresentação da emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi encomendada pelo governo Lula. Coube ao líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, a tarefa de assinar o texto.

Comenta-se que a emenda teve amplo apoio entre os ministros da Esplanada, sobretudo entre aqueles que tinham mandatos parlamentares e podiam voar para suas bases eleitorais com o dinheiro do Congresso, mas nenhum assume que foi consultado ou que participou da elaboração da proposta.

Ministros passaram a usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocarem às sextas-feiras para suas bases eleitorais e, assim, emendar o fim de semana de folga em suas cidades de origem. O salário pago a um ministro é de R$ 41.650 e, a partir de fevereiro de 2024, chegará a R$ 44 mil.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?