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Educafro entra na Justiça contra líder do MBL

A instituição pede uma indenização por danos morais de R$ 100 mil por uma fala mentirosa do líder do MBL

atualizado

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1 de 1 RENAN-SANTOS-MBL - Foto: NILTON FUKUDA/AE

A organização não-governamental Educafro entrou na Justiça de São Paulo contra o Movimento Brasil Livre (MBL), alegando que o líder da entidade civil, Renan Antônio Ferreira dos Santos, publicou um vídeo com mentiras sobre a entidade em suas redes sociais. A instituição pede uma indenização por danos morais de R$ 100 mil.

No dia 5 de abril, o líder do MBL criticou a decisão do Ministério Público Federal que determinou uma indenização de R$ 128 milhões pela morte de Genivaldo, homem assassinado pela Polícia Rodoviária Federal, alegando que o dinheiro da indenização serviria para financiar instituições como a Educafro.

“Então vou dar R$ 128 milhões para a Educafro, que é um fundo de iniciativa política, formador de quadros de esquerda, não é por Genivaldo, que já seria questionável para a família dele, é para a Educafro”, reclamou Renan.

Na ação, a Educafro afirma que o dinheiro da indenização vai para um fundo público destinado à reconstituição dos bens lesados pelo crime. O fundo é definido pelo Ministério Público Federal, de acordo com a Lei da Ação Civil Pública.

“A inicial requer que a Polícia Rodoviária Federal seja condenada em obrigação de fazer no sentido de combate ao racismo institucionalizado enraizado no órgão de segurança pública sob responsabilidade da União. Portanto, verifica-se que ao contrário do que foi veiculado por Renan nas páginas sob a marca do MBL, não buscam proveito próprio, mas si reparação por danos morais coletivos e pleiteia que os agentes públicos sejam responsabilizados para além do financeiro”, afirma a Educafro.

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