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Como o PSDB decidiu liberar diretórios no segundo turno

Decisão anunciada pela direção nacional do PSDB não foi colocada em votação pelos integrantes da Executiva

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Reunião da executiva do PSDB
1 de 1 Reunião da executiva do PSDB - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O PSDB não fez nem uma votação para liberar os diretórios estaduais no segundo turno da eleição.

A presidência do partido entendeu que expor as diferenças entre alas lulistas e bolsonaristas não seria benéfico para a sigla. O PSDB, praticamente varrido do Congresso, teve de lidar nesta terça-feira (4/10) com a declaração em que o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, manifestou “apoio incondicional” a Bolsonaro.

Tasso Jereissati, Teotônio Vilela Filho, Pimenta da Veiga e José Aníbal, todos ex-presidentes do partido, defenderam a formação de uma aliança com Lula. Os representantes dos movimentos negro e LGBTQIA+ e da juventude tucana também se manifestaram a favor do petista.

Do lado bolsonarista estiveram o deputado Lucas Redecker, que preside o diretório gaúcho da legenda, a deputada catarinense Geovânia de Sá e o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira.

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, sugeriu que fosse declarada a neutralidade para preservar a união na sigla, mas foi convencido por um dos ex-presidentes tucanos a evitar o uso da palavra. Foi definido, assim, que o partido anunciaria a liberação dos diretórios.

A declaração de apoio a Bolsonaro feita por Rodrigo Garcia não foi discutida na reunião.

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