Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari

Ciúme impactou na formação do grupo de transição para a Agricultura

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, teve de equilibrar forças políticas para manter a harmonia no grupo de transição da Agricultura

atualizado 17/11/2022 16:35

Na foto colorida Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, Aloizio Mercadante, deputada federal Gleisi Hoffman e ex-deputado Floriano Pesaro durante coletiva de imprensa no CCBB - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

A composição do grupo de transição para a Agricultura não passou apenas por critérios técnicos. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, teve de organizar as forças políticas para evitar uma crise de ciúmes no núcleo de trabalho.

Coordenador dos trabalhos na transição, Alckmin foi alertado que a senadora Kátia Abreu, do PP, estava insatisfeita com a predominância do ex-ministro Neri Geller, também do PP, e do senador Carlos Fávaro, do PSD, no grupo.

Para alocar a senadora, Alckmin abriu mão da presença do empresário Carlos Ernesto Augustin, o Teti, no primeiro escalão do núcleo de trabalho. Teti contribuirá como voluntário de um subgrupo da Agricultura.

Kátia Abreu não se reelegeu no Tocantins após 16 anos de mandato. Petistas consideram natural que a senadora tenha espaço no futuro governo, já que ela demonstra lealdade ao partido desde o impeachment de Dilma Rousseff.

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