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CGU: 930 militares estouraram tempo máximo para ter cargo no governo

Auditoria da CGU apontou possível “má-fé” dos militares; prazo máximo foi definido já no governo Bolsonaro

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Militares Planalto
1 de 1 Militares Planalto - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que pelo menos 930 militares ficaram mais de dois anos em cargos no governo federal, o que não é permitido devido a um decreto que regula o tema. Os técnicos apontaram possível “má-fé” dos fardados.

Um decreto de 2019, já durante o governo Bolsonaro, estabeleceu o prazo máximo de dois anos para que militares sejam requisitados por órgãos civis federais.

Segundo os técnicos da CGU, o principal motivo para as irregularidades é a falha de comunicação entre o Ministério da Economia, que faz a gestão de pessoas de postos civis, e o Ministério da Defesa, que faz esse serviço para militares. O relatório também mapeou uma “eventual má-fé de militares” nesses casos, quando soubessem do prazo máximo.

A mesma auditoria mostrou ainda que militares receberam R$ 5,8 milhões irregularmente num único mês, já durante o governo Bolsonaro.

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