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Bolsonaro procura aliados para discutir redução dos combustíveis

Presidente avalia que diminuir preço na bomba dos postos é fundamental para sua reeleição

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Abastecimento
1 de 1 Abastecimento - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Jair Bolsonaro convocou integrantes do alto escalão do governo e seletos parlamentares da base para uma reunião conjunta na semana que vem para discutir alternativas que possibilitem reduzir o preço dos combustíveis.

Diminuir o valor do litro na bomba dos postos é, na avaliação do presidente, fundamental para o projeto de reeleição.

Um ponto muito difícil de ir adiante, segundo um integrante do núcleo de Bolsonaro, é a proposta de reduzir os dividendos da Petrobras pagos a acionistas. Outra possibilidade descartada é intervir na Petrobras para, de cima para baixo, obrigar a empresa a subsidiar o desconto, o que abalaria ainda mais a imagem do governo ante o mercado financeiro.

De acordo com um integrante da cozinha do Planalto, o presidente está preparando o terreno para uma medida de meio-termo, não tão radical como interferir ainda mais na Petrobras.

Tanto aliados do governo quanto de Lula acreditam que a economia terá peso preponderante na eleição deste ano.

Líderes da base apresentam proposta a Sachsida

O líder do PL, partido de Jair Bolsonaro, deputado Altineu Côrtes, e o vice-líder do PP Christino Áureo se reuniram ontem com Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia recém-empossado.

Os parlamentares apresentaram uma proposta de auxílio-combustível que atenderia categorias como motoristas de aplicativo, caminhoneiros e pessoas de baixa renda. O projeto de Christino Áureo, que foi relator do auxílio-gás, prevê um gasto de R$ 9 bilhões do governo federal por um período de seis meses.

A maior resistência a uma medida como essa, claro, vem da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.

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