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Bolsonaro enfrentará paralisação no BC e protestos por reajuste

Jair Bolsonaro irritou servidores públicos ao prometer reajuste só para policiais de carreiras federais

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
greve servidores BC 55
1 de 1 greve servidores BC 55 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governo Bolsonaro voltará a ser pressionado na próxima semana pelo funcionalismo público por um reajuste salarial. O Banco Central terá uma paralisação no dia 10. O Tesouro Nacional e a Controladoria-Geral da União (CGU) enfrentarão protestos no dia 9.

Diversas categorias do serviço público se irritaram depois que Jair Bolsonaro indicou no fim do ano passado que concederia reajuste apenas para os policiais de carreiras federais, uma de suas bases eleitorais.

Servidores do Banco Central em Brasília suspenderão o expediente entre 14h e 18h no próximo dia 10. Um dos organizadores do ato é o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.

“Passado o Carnaval, e encurtando cada vez mais o prazo para fechamento da janela orçamentária, a pressão vai aumentar”, afirmou o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques, que planeja protestos nas sedes da CGU e do Tesouro Nacional no dia 9.

Por enquanto, o governo não deu sinais de que atenderá às reivindicações desses grupos de servidores. Os sindicatos avaliam que o Planalto tenta empurrar o impasse até perto das eleições, quando a lei não permite conceder reajuste salarial.

Outro foco de tensão é na Receita Federal. Mais de mil cargos de chefia foram entregues, o que tem atrapalhado as atividades do órgão, como os julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

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