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Bolsonaro encontrará familiares de petista morto, diz deputado

O bolsonarista Otoni de Paula foi a Foz do Iguaçu conversar com familiares de Marcelo Arruda, assassinado por um apoiador do presidente

atualizado

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Reprodução/redes sociais
Guarda municipal Marcelo Arruda, morto em confusão em festa de aniversário com tema do PT
1 de 1 Guarda municipal Marcelo Arruda, morto em confusão em festa de aniversário com tema do PT - Foto: Reprodução/redes sociais

O deputado bolsonarista Otoni de Paula, do MDB do Rio de Janeiro, afirmou nesta terça-feira (12/7) que Jair Bolsonaro encontrará familiares do dirigente petista assassinado em Foz do Iguaçu (PR). O encontro será na próxima quinta-feira (14/7)

Otoni esteve na cidade paranaense para conversar com os irmãos de Marcelo Arruda, morto no sábado (9/7) durante a sua festa de aniversário por um apoiador de Bolsonaro. A comemoração era dedicada a Lula e ao PT. “Aqui é Bolsonaro”, gritou o atirador ao invadir a festa.

O deputado disse em vídeo postado no Facebook que Bolsonaro conversou com os familiares de Arruda e prestou solidariedade. “Não podemos proteger extremistas, quer estejam do nosso lado, quer estejam do outro lado”, disse.

A campanha de Bolsonaro está preocupada com o impacto eleitoral que o crime poderá trazer para a tentativa de o presidente se reeleger. Nesta terça-feira (12/7), Bolsonaro defendeu o assassino de Arruda e levantou a hipótese de o dirigente petista ter atacado o agressor com uma pedra antes do crime.

Otoni desmentiu a história apresentada por Bolsonaro. Segundo o deputado, Arruda teria arremessado um punhado de terra no agressor antes de a confusão ter início.

“Mesmo que tivesse sido uma pedra, isso não justificaria. Outra coisa, não há pedra nenhuma aqui. Não há essa história de que jogou pedra. Foi um invasor que veio aqui e começou a agredir. O presidente Bolsonaro pediu que nós viéssemos aqui para prestar solidariedade à família. Até porque era uma família plural. Marcelo era petista, os seus irmãos são bolsonaristas. O presidente queria entender melhor todo esse processo e o que está acontecendo”, afirmou Otoni.

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