metropoles.com

Após 8 de janeiro, Lula evita GLO para resolver crises internas

Presidente ainda está desconfiado das Forças Armadas e recusou GLO para crise dos ianomâmi, em Roraima

atualizado

Compartilhar notícia

Vinícius Schmidt/Metrópoles
Imagem colorida do presidente Lula com terno azul gesticulando com mão esquerda - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do presidente Lula com terno azul gesticulando com mão esquerda - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Lula desenvolveu uma grave alergia a um instrumento previsto na Constituição: a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que entrega um poder temporário às Forças Armadas para resolverem uma crise interna.

No próprio 8 de janeiro, por sugestão de Janja da Silva, a primeira-dama, como mostrou a coluna, ele recusou a sugestão do ministro da Defesa, José Múcio de fazer uma GLO. Lula não confiava nos militares para resolver a situação, já que imaginava que podia haver golpistas entre eles.

No final do mês, quando uma grave crise de fome assolava o território Yanomami, novamente Múcio sugeriu uma GLO para que as Forças Armadas intervissem em Roraima. A GLO dá poder aos militares para agirem como forças de segurança, o que é proibido em situações normais.

Novamente desconfiado, Lula negou. Até o momento, não houve uma situação em que o presidente tenha topado empoderar os militares, o que mostra que há um longo caminho até que seja alcançada a pacificação almejada pelo ministro da Defesa José Múcio.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?