O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que estava fora da política desde que foi proibido de concorrer ao governo do estado em 2018, se reuniu com o vice-presidente do União Brasil, Antônio Rueda, para tratar de sua filiação ao partido para as eleições de 2022.
“Vamos caminhar juntos para o bem do Brasil e do Rio”, disse Garotinho ao lado de lideranças do partido, como o suposto presidente do diretório do Rio, o prefeito bolsonarista Waguinho, de Belford Roxo (RJ), e de sua filha, Clarissa Garotinho.
Contudo, sua filiação é um dos motivos que pode causar a desfiliação de alguns deputados no União Brasil.
A aproximação de Garotinho com o partido é um trabalho do suposto presidente do diretório do Rio de Janeiro, Waguinho. Suposto porque, segundo o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, os líderes estaduais ainda não foram definidos, mas o prefeito bolsonarista de Belford Roxo e seus aliados o reconhecem como presidente.
A vontade de Waguinho de levar figuras como Anthony Garotinho para dentro do partido é o que faz alguns deputados do União Brasil não apoiarem a escolha do prefeito para a presidência do diretório do RJ.
Caso a escolha seja concretizada, esses parlamentares irão se desfiliar do partido.
À coluna, os deputados Sóstenes Cavalcante, presidente estadual do DEM, e Felício Laterça, do PSL, disseram que a filiação de “fichas-sujas” não os agrada e, por isso, se irão se desfiliar caso Waguinho seja escolhido. Além deles, o deputado federal licenciado e atual secretário de Transportes do Rio, Juninho do Pneu, também disse que deixaria o partido.