Alvo de Bolsonaro, TSE será protegido por grades no 7 de Setembro
Medida foi orientada pela Polícia Militar do Distrito Federal
atualizado
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Atacado por Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) colocará grades em sua entrada durante os protestos do Sete de Setembro. A decisão atende a uma orientação da Polícia Militar do Distrito Federal.
Grades também serão colocadas em volta do Congresso Nacional. Como de praxe desde 2016, também haverá bloqueios em volta do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.
Responsável pela segurança do local do desfile, a Polícia Militar planeja passar a madrugada de terça-feira (6/9) para quarta-feira (7/9) fazendo varreduras na Esplanada dos Ministérios, onde acontecerá a parada. Arquibancadas serão revistadas à procura de explosivos.

Daniel Ferreira/Metrópoles

A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro Getty Images

No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo Reprodução

O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF HUGO BARRETO/ Metrópoles

“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão Fábio Vieira

Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente Aline Massuca

Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados Daniel Ferreira/Metrópoles

O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids Micheal Melo/ Metrópoles

O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois Marcelo Camargo/ Metrópoles

“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente Rafaela Felicciano/Metrópoles