metropoles.com

AGU se soma à PGR e defende volta de Ednaldo à CBF

AGU se manifestou em ação do PCdoB ao Supremo para reconduzir Ednaldo, relatada pelo ministro Gilmar Mendes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Breno Esaki/Metrópoles
Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ednaldo Rodrigues, assina o Acordo de Cooperação do Projeto Estádio Seguro - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ednaldo Rodrigues, assina o Acordo de Cooperação do Projeto Estádio Seguro - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Advocacia-Geral da União (AGU) acaba de se manifestar ao Supremo Tribunal Federal na ação movida pelo PCdoB para devolver o comando da CBF ao presidente afastado da entidade, Ednaldo Rodrigues.

O parecer do órgão do governo Lula defendeu que o ministro do STF Gilmar Mendes conceda uma liminar para suspender a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que anulou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a CBF e o Ministério Público fluminense e, assim, destituiu Ednaldo do cargo, no começo de dezembro. Ele havia sido eleito com base nos termos do TAC pactuado entre a confederação e o MP.

A manifestação da AGU reconheceu a prerrogativa do MP de firmar o termo com a CBF. “Por conseguinte, diante do reestabelecimento dos efeitos do mencionado termo de ajustamento de conduta, opera-se a recondução de Ednaldo Rodrigues ao cargo de Presidente da Confederação Brasileira de Futebol”, escreveu a AGU na manifestação de 13 páginas enviada a Gilmar.

Assim com a AGU, a Procuradoria-Geral da República também defendeu ao STF nesta quinta a volta de Ednaldo Rodrigues ao comando da confederação.

Com as manifestações dos dois órgãos, que haviam sido solicitadas por Gilmar Mendes em um prazo de 24 horas, o ministro deve definir em breve se devolve ou não a Ednaldo a presidência da CBF.

Afastamento de Ednaldo

No último dia 7/12, a 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anulou o TAC entre o MP fluminense e a confederação e, assim, destituiu Ednaldo do comando da CBF. Para o lugar dele foi nomeado como interventor o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz.

Caberia a Perdiz convocar nova eleição em um prazo de 30 dias, disputa na qual já havia nomes sendo lançados, como o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, e o advogado e ex-presidente do STJD Flávio Zveiter.

O PCdoB argumentou ao STF haver urgência na volta de Ednaldo ao comando da CBF, diante de riscos de o futebol brasileiro ser penalizado pela Fifa e a Conmebol, ambas publicamente contrárias à intervenção na CBF.

Entre os possíveis efeitos negativos, como mostrou a coluna nesta quarta-feira (3/1), o partido citou a provável exclusão da seleção brasileira do torneio pré-olímpico, que será disputado a partir do dia 20/1 na Venezuela definirá os países classificados para as Olimpíadas de Paris. A lista de convocados deve ser enviada à Conmebol até esta sexta-feira (5/1), assinada pelo presidente da confederação ou seu secretário-geral.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?