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Agronegócio cancela manifesto em defesa da estabilidade institucional

Entidades do setor estavam se organizando para lançar uma nota própria e que casasse com o manifesto encabeçado pela Fiesp e pela Febraban 

atualizado

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Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
Agronegocio
1 de 1 Agronegocio - Foto: Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

A suspensão do manifesto que era encabeçado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) levou ao cancelamento de outro comunicado em defesa da estabilidade institucional. Entidades e representantes do agronegócio vinham trabalhando há dias no lançamento de uma nota que pedia a pacificação do ambiente político no Brasil, mas decidiram abortar o projeto.

Pessoas que trabalhavam no manifesto iriam defender a tese de que o agronegócio precisa de “paz para trabalhar”. O comunicado era para ser uma iniciativa própria do setor, mas a publicação se tornou um projeto conjunto após entidades de outros ramos manifestarem interesse em divulgar notas a favor da democracia.

Segundo um dos organizadores, o recuo anunciado pela Fiesp nesta segunda-feira (30/8) sepultou as iniciativas dos representantes do agro. A divulgação do documento foi adiada sem que haja uma data definida para sua publicação.

Parcela relevante do empresariado brasileiro começou a cobrar maior harmonia entre os Poderes após o presidente Jair Bolsonaro convocar atos de caráter golpista para o dia 7 de setembro. O manifesto que envolveria a Fiesp deveria ser publicado nesta terça-feira (31/8), mas foi cancelado após o governo federal sinalizar uma retaliação com a retirada do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal do quadro de associados da Febraban.

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